Alemães no RS: os Krüger/Krieger
Autoria de: Luiz
Klippert e Diego de Leão Pufal
[acréscimos, dúvidas e correções escreva para diegopufal@gmail.com]
[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: KLIPPERT, Luiz e PUFAL, Diego de Leão. Alemães no RS: os Krüger/Krieger), in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/]
[atualizado em 06-03-2015]
Dando continuidade à pesquisa genealógica de algumas
famílias de origem alemã radicadas no Rio Grande do Sul, nesta postagem
trataremos da descendência parcial do casal Johann Friedrich Krüger (no Brasil: João Frederico Krüger) e de sua
esposa Caroline Henriette Marianne Koch,
ambos emigrados para São Leopoldo na década de 1820.
Luiz Klippert é descendente do casal-emigrante,
enquanto Diego de Leão Pufal do segundo casamento de Caroline Henriette
Marianne Koch com José Corrêa Ferreira
da Silva, mas aqui apenas abordaremos a história e genealogia dos Krüger.
Segundo refere Gilson Justino da Rosa (in Imigrantes alemães 1824-1853, p. 28),
o casal Johann Friedrich Krüger e Caroline desembarcou na colônia de São
Leopoldo no dia 26 de novembro de 1825,
conforme a relação de colonos do médico Johann Daniel Hillebrand.
O autor Carlos Henrique Hunsche (in O Biênio 1824/25 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande
do Sul, p. 245) menciona:
KRÜGER, João Frederico, n.º 369/370 (1825 IX ½). Casal, chegado a São
Leopoldo em 26-11-1825, passageiros da sumaca Conceição e provavelmente do Wilhelmine.
Encadernador e comerciante em São Leopoldo, evg., n. 1810, Rostock/Mecklemburgo,
fal. 10-8-1839 Feitoria Velha, c.c Carolina Henriqueta Mariana Koch. (...) João
Frederico Krüger (pai) foi um dos principais farrapos alemães (Becker,
Farrapos), preso em janeiro de 1837 pelo Capitão Kersting e em 1838, deportado
para Rio de Janeiro: ‘estatura ordinária, claro, cabelos ruivos, olhos azuis e
boca regular, rosto comprido, barba bastante e ruiva’ (Kersting) (...).
Já na obra “O ano 1826 da Imigração e Colonização
Alemã no Rio Grande do Sul”, Hunsche refere (pp. 497/498):
KRÜGER, João (Frederico), n.º 716 (1826 IV 190). Solteiro chegado a São
Leopoldo em 17.4.1826, passageiro da sumaca ‘Argelino’, em cuja lista de
passageiros figura como criado, adido à família do colono Adão Schuster (1826
IC 37/42), com a finalidade de despistar as autoridades, pois levava consigo o
dinheiro e as joias que havia furtado ao Monsenhor Miranda, no Rio de Janeiro,
em cuja residência trabalhava pouco tempo, como criado cativando a simpatia e a
absoluta confiança do seu ilustre amo. Do Visconde de São Leopoldo ao
presidente da província, Gordilho de Barbuda, em 11.7.1826: ‘Presumindo-se ter
o Colono Allemão João Frederico Krüger roubado ao Monsenhor Pedro Machado de
Miranda Malheiro o que consta da Nota inclusa (dinheiro e joias), e achando-se
o dito Allemão actualmente na Colonia de S. Leopoldo, Ordena S.M. o I. que V.
Exia. Empregue, com toda a efficacia, os meios que julgar convenientes para se
descobrir o furto, participando o que souber sobre o objecto’; a resposta de
26.10.1826 confirma ‘o roubo do Colono João Frederico Krüger em bem do
Monsenhor Miranda’ e acrescenta: ‘Foi preso e aprehendido o roubo’. Este
‘avulso’ é o mesmo ex-recluso e encadernador que chegou ao Rio de Janeiro em
11.10.1824 a bordo do ‘Georg Friedrich’ (1.ª viagem), embarcado em 26.6.1824 em
Altona/Hamburgo, juntamente com a primeira deportação de reclusos
mecklemburgeses (163 pessoas). (...) Na Guerra dos Farrapos foi um dos mais
fervorosos adeptos contra o governo (...), mas foi preso, em janeiro de 1827,
pelo Capitão Kersting e, em 1828, deportado para o Rio de Janeiro (...). [sic]
#OBS: acreditamos que há qualquer equívoco nos anos mencionados por Hunsche quando refere que João Frederico Krüger foi preso em janeiro de 1827 e deportado em 1828 para o Rio de Janeiro, visto que a Revolução Farroupilha nesta época sequer havia iniciado. Supomos, portanto, que se trate de 1837 e 1838 respetivamente.
#OBS: acreditamos que há qualquer equívoco nos anos mencionados por Hunsche quando refere que João Frederico Krüger foi preso em janeiro de 1827 e deportado em 1828 para o Rio de Janeiro, visto que a Revolução Farroupilha nesta época sequer havia iniciado. Supomos, portanto, que se trate de 1837 e 1838 respetivamente.
O mesmo autor, na citada obra, às fls. 82; 285 e 330/334
refere maiores detalhes sobre o suposto furto da nota acima e o fato de João
Frederico Krüger ter sido um dos imigrantes alemães deportado de Mecklemburgo
que, “ainda com as algemas postas nos
pulsos’ (Bösche)”, foi posto no “bojo do veleiro ‘Georg Friederich’, na sua
primeira viagem para o Brasil (1824)” (p. 332).
Embora as hipóteses levantadas por Hunsche, cuja
pesquisa da imigração alemã no Estado do Rio Grande do Sul foi minuciosa e é base
de todas as outras, é bem possível de que se trate ou de um homônimo ou de
outro Krüger, dada algumas considerações:
·
o próprio Hunsche afirma que foram quatro os “João
Krüger” emigrados da Alemanha para o Brasil no período de 1824/1826: João
Frederico Krüger; João Jorge Krüger; João Frederico Krüger e João Krüger, o que
possibilita tratar-se, de fato, de quatro pessoas distintas, já que não seria
muito lógico fosse um “foragido da lei” utilizar-se do mesmo nome, sabendo que
seria facilmente descoberto;
·
além disso, se as joias do Monsenhor Miranda foram
recuperadas como afirma Hunsche e “preso
e aprehendindo o roubo” em outubro de 1826, como justificar o fato de que,
em janeiro de 1837, tivesse o “nosso” João Frederico Krüger sido preso por
participar da Revolução Farroupilha? É difícil acreditar que mesmo após a prisão do autor do suposto crime, com sua possível remessa ao Rio
de Janeiro, fosse posto em
liberdade e mesmo depois fosse se tornar “dos mais fervorosos adeptos contra o governo” na Revolução
Farroupilha.
Tais circunstâncias nos parecem que, na realidade,
eram dois ou mais os “João Krüger”, resultando na confusão em razão da homonímia,
até porque, caso contrário, não teria o “nosso” João Frederico Krüger sequer
tempo hábil para participar ativamente da Revolução Farroupilha como afirma
Hunsche.
Ressalvados esses aspectos que ainda demandam algumas
pesquisas e análises, sabemos que João Frederico Krüger e Caroline Henriette
Marianne Koch casaram-se no ano de 1825, possivelmente no Rio de Janeiro.
Após, seguiram para a colônia de São Leopoldo onde a
família se radicou, fixando-se na parte central da cidade e onde nasceram seus
filhos. A família frequentava a Comunidade Evangélica de São Leopoldo, onde se
encontram os primeiros registros de batismos de seus filhos, como adiante se
verá.
Já o sobrenome Krüger
apareceu com grafias diversas durante as pesquisas: Krüger, Krueger, Krieger,
Grieger e algumas outras corruptelas, o que eram extremamente comum pelo fato
de o “K” ter som de “G” em alemão, assim como “ü” de “ie”, sem esquecer do
intérprete, muitas vezes alguém de origem lusa registrando nomes e sobrenomes
em outra língua.
Passamos, assim, à descendência parcial de João
Frederico Krüger e esposa, observadas as seguintes abreviaturas:
“bat.” para batizado(a)
“c/c” para casou com
“fal.” para falecido(a)
“n.” para nascido(a)
1. JOHANN
FRIEDRICH KRÜGER (no Brasil: João Frederico Krüger), nascido pelo ano de 1801 possivelmente em Rostock, Mecklemburgo,
Alemanha, e falecido a 10/08/1839 na Feitoria Velha, em São Leopoldo, filho de Johannes Krüger e Johanna, cujos nomes constam do batismo do neto Carlos Augusto
Krüger.
João Frederico Krüger casou-se no ano de 1825, talvez
na cidade do Rio de Janeiro com sua conterrânea Caroline Henriette Marianne Koch (também Carolina Georgina
Henriqueta; Carolina Andregida Koch e outras variantes), nascida em 1805 em
Herzog, ducado de Jullius Hütte, Goslar, Hannover, Alemanha e falecida a
13/04/1888 em São Leopoldo/RS, filha de Ludwig/Louis Koch[i] e
Mariane Andreguetta.
Por ocasião do censo realizado entre os anos de
1847-1849 pelo médico da colônia alemã João Daniel Hillebrand (Povoadores
Alemães no Rio Grande do Sul 1847-1849, p. 41), constaram como moradores no 2º
Quarteirão de São Leopoldo:
·
Carolina Kruger, 41 anos, viúva, evangélica, natural
da Alemanha e
·
Carl, filho, 15 anos, sapateiro, evangélico, alemão
(sic).
Nesses tempos, isto é, em meados de 1840, sabemos que
Carolina Henriette Marianne Koch já estava unida com seu segundo companheiro José Corrêa Ferreira da Silva, como
ambos declararam em 17/02/1855, quando do contrato de casamento por eles
celebrado em São Leopoldo. Na ocasião, ambos disseram que eram viúvos, cada um
com cinco filhos de seus primeiros matrimônios, e que “tendo vivido ambos a mais de quinze anos em comum e de baixo do mesmo
telhado, e querendo passar a uma vida mais regular e satisfatória ao Público e
leis sociais, tem deliberado ambos tomarem novo estado a face da Igreja
Catholica”.[ii]
Assinatura de Carolina Henriette Marianne Koch, em 1855. |
Por coincidência ou não, no mesmo censo de 1847-1849 (Op. Cit., p. 59), residiam também no 2º
Quarteirão de São Leopoldo:
· José Corrêa Ferreira da Silva, viúvo, 55 anos, com
ofício de negócio, proprietário de três escravos: Lisária, com 33 anos, Maria,
12 anos e João, 4 anos;
·
José Corrêa da Silva, filho, 15 anos;
·
Raimundo Corrêa da Silva, filho, 3 anos, e
·
Saturnina Corrêa da Silva, com 1/3 de idade.
Sabemos, ainda, que Raimundo foi o terceiro filho da
união de Carolina Henriette e José Corrêa Ferreira da Silva, sinalizando que há
muito moravam “de baixo do mesmo telhado”
como se casados fossem.
Retornando à descendência de João Frederico Krüger e
Caroline Henriette, sabemos que tiveram, no mínimo, seis filhos, sendo que
apenas cinco viviam em 1855. Foram eles: João Frederico Krüger Filho, João
Daniel Luiz Krüger, Carolina Krüger, Reginaldo Ignácio Krieger, Luiz Emanuel Krieger
e Carlos Augusto Krüger, que seguem:
2-1 Johann Friedrich Krüger ou João Frederico Krüger Filho, n. 2/3/1827,
São Leopoldo, onde batizado a 27/03/1827 na Igreja Evangélica, cidade em que
faleceu a 21/03/1900. Casou em 1ª núpcias, a 27/09/1846, em Santa Maria da Boca
do Monte, na Igreja Católica, com Rita Maria da Silva, ali nascida, e
viúva de Custódio José Gonçalves. João Frederico casou-se em 2ª núpcias a
06/12/1855 em São Leopoldo (Igreja Evangélica) com Elisabeth Huhnfleisch, n.
06/06/1833, São Leopoldo, onde em dezembro de 1891 já era falecida, evangélica,
filha de Johann Joachim Heinrich
Huhnfleisch, seleiro de profissão (n. 21/06/1793, Lüneburg, Alemanha e fal.
22/09/1880, São Leopoldo) e Catharina
Margaretha Meltzer (n. 20/02/1805, Bibelheim, Alemanha e fal. 16/12/1855,
São Leopoldo).
João Frederico Krüger foi seleiro de profissão, assim
como seu segundo sogro, como declarou ao casar em 1855. Quando de seu primeiro
casamento, realizado em Santa Maria, seu sobrenome foi grafado como “Grieguer”,
onde, ao que parece permaneceu por cerca de 10 anos, vindo após para São
Leopoldo.
Já em 1869, quando da realização do mapa de
população de São Leopoldo, consta: João Frederico Krüger, 42 anos, casado,
brasileiro, de profissão “lomb”, renda de 500$000 réis, 1 fogo; Elisabeth, 35
anos; Leopoldo, 10 anos; João H. Hunfleisch, agregado, 76 anos, viúvo, alemão
(moradores no 1º distrito de São Leopoldo, em seu 4º Quarteirão). [AHRS - Fundo
Polícia, maço 39].
Foram encontrados quatro filhos do segundo casamento de João Frederico
Krüger com Elisabeth: Carlos Daniel Leopoldo, Joseph Karl, Robert Raimund e
Carolina Amanda Elisa, que seguem:
3-1 Carlos Daniel Leopoldo Krüger, assinava
apenas Leopoldo Krüger, n. 1º/08/1858,
São Leopoldo, onde foi batizado a 25/09/1858 (Igreja Evangélica) e faleceu a
10/10/1939 em Porto Alegre. Foi seleiro como o pai e o avô materno, casando-se
a 30/07/1892 em São Leopoldo com Marie Auguste Kullmann, n. 13/09/1863, São Leopoldo e fal.
antes de out/1939), batizada evangélica em 1º/02/1864 em São Leopoldo, filha de
Friedrich Kullmann/Cullmann (n.
Birkenfeld, Alemanha e casado a 21/12/1862 na Igreja Evangélica de São
Leopoldo) e Hermine Christiane Schuler
(n. 28/12/1846, São Leopoldo), neta paterna de Karl Kullmann e Elisabeth
Hase e, materna, de Carl Schuler (n.
Nohen, Birkenfeld, Alemanha) e Maria
Elisabeth Jacobus (n. Waldlaubersheim, Kreuznach, Alemanha). Leopoldo
Krüger e esposa foram pais, ao menos, de três filhos:
4-1 Armando Bernardo Krüger, n. 07/11/1895, São Leopoldo.
Sem mais notícias.
4-2 Carlos Roberto Krüger, n. 29/04/1897, São Leopoldo.
Sem mais notícias.
4-3 Hugo Krüger, n. 23/01/1903, possivelmente
em São Leopoldo. Foi comerciante, casando-se a 31/12/1936 em Porto Alegre com Nadir
Martins Jaimes, n. 1º/01/1912, no RS, filha de Eduardo Menna Barreto Jaimes e Alcina
Martins.
3-2 Joseph Karl Krieger, n. 06/03/1861,
bat. 20/05/1861, na Igreja Evangélica de São Leopoldo, tendo como padrinhos a
avó paterna Karoline Henriette Koch e José Corrêa Ferreira da Silva, de quem
levou o nome. Sem mais notícias.
3-3 Robert Raimund Krieger, n. 20/04/1863,
bat. 14/06/1863 em São Leopoldo, na Igreja Evangélica, tendo como padrinhos o meio-tio
Raymundo Corrêa da Silva, de quem levou o nome, e Elisabeth Weber. Sem mais
notícias.
3-4 Carolina Amanda Elise Krüger, n. 08/11/1874, bat. 09/02/1875, São Leopoldo, na Igreja Evangélica,
onde casou a 19/12/1891 com o imigrante alemão Gustav Adolf Raue, n. 1864,
Leipzig, filho de Wilhelm Raue (n.
cerca de 1830, Leipzig) e Auguste (n.
cerca de 1835, Dreiskau). Ao casar, Gustav Adolf era professor particular em
Porto Alegre e encontramos ao menos um filho deste casamento:
4-1 Guilherme Augusto Raue, n. 13/01/1893, São Leopoldo.
2-2 Johann Daniel Krüger (assinava
Daniel Krüger), n. 20/07/1830, São
Leopoldo, onde bat. a 14/09/1830 na Igreja Evangélica. Casou a 05/01/1861 na
Igreja Católica de São Leopoldo, tendo como testemunhas Tristão José Monteiro e
José Corrêa Ferreira da Silva, com Johanna Felisbina Meisterlin, n.
11/11/1843, bat. 17/12/1843 na Igreja Católica de São Leopoldo e fal. a
17/07/1936, filha do boticário e ativista revolucionário farroupilha Heinrich Adolf Meisterlin (n. 23/12/1800,
Schwäbisch Hall, Baden-Würrtemberg, Alemanha e fal. a 1º/04/1864 ou 26/10/1864,
São Loepoldo) e de Elisabella Maria
Bárbara Grimmion (n. 1815, Freiburg e fal. 11/04/1902, Sapiranga), neta paterna de
Georg Meisterlin e Barbara e, materna, de Jacob Grimion e Margaretha Aeby.
Em 08/01/1837, Heinrich A. Meisterlin escapou da
prisão em São Leopoldo e contribuiu decisivamente na operação militar que
resultou na libertação de 60 farrapos no dia seguinte.
Nos mapas de população de São
Leopoldo, cujo ano não descobrimos, consta:
Daniel Krüger, 39 anos, sapateiro, 1 fogo, renda de 200$000 réis;
Felipina, 24 anos; Carolina, 6 anos e August, 3 anos (moradores no 2º Quarteirão
do 1º Distrito de São Leopoldo [AHRS -
Fundo Polícia, maço 40].
Assinatura de João Daniel Krüger e de sua esposa Felisbina. |
Johann Daniel e Johanna Felisbina foram pais de seis filhos: Maria
Carolina, Carlotta Germana, Augusto Leopoldo, Maria Clotildes, Jorge e
Francisco Edmundo Krüger, cujos nomes seguem:
3-1 Maria Carolina Krüger, n. 19/02/1862, bat.
09/03/1862, na Igreja Católica de São Leopoldo. Sem mais notícias.
3-2 Carlota Germana Krüger, n. 15/06/1863, bat. 16/08/1863, na Igreja Católica de São Leopoldo.
Casou-se a 06/11/1886 na Igreja de N. Sra. do Rosário em Porto Alegre com Wilhelm
Von Reisswitz, n. 1860 em Campo Bom/RS e fal. 12/07/1923, Pelotas/RS,
filho de Friedrich Wilhelm Fruherr Von
Reisswitz (Wilhelm Von Reisswitz) (n. 24/8/1820 em Breslau, hoje Wroclaw,
Polônia e fal. 12/10/1876, Campo Bom) e Christina
Würdig (n. 23/08/1834, São Leopoldo e fal. 05/07/1928, Porto Alegre), neta
paterna de Wilhelm August Wenzel Joseph
Von Reisswitz e Emphimie Marianne Von
Waltier e, materno, de Johann Anton
Julius Würdig (n. 12/04/1797, Königslutter, Braunschau e fal. 24/07/1855 em
Hamburgo Velho/RS) e de Karolina
Friederica Helena Pfingst (n. 1816, Hamburgo, Alemanha). Guilherme Von
Reisswitz e esposa geraram a 3 filhos:
4-1 Guilherme Von Reisswitz (Willy Von Reisswitz), n. 18/12/1887, bat. 27/01/1889 na Igreja Católica
de Novo Hamburgo/RS. Casou-se com Rosinha Eberle, com quem teve, ao
menos, a filha Maria Eugênia Von Reisewitz casada em 1936 com Luigi Camilo
Borsoi, italiano de Sacile.
4-2 Edo (Heitor) João Von Reisswitz, n. 12/6/1890, bat. 21/9/1890 em Hamburgo Velho, tendo como padrinhos
os tios-avós Raymundo Corrêa da Silva e Carolina Diehl. Casou-se com Valéria
Flach.
4-3 Antônio Victor Von Reisswitz, n. 15/05/1892, bat. 07/08/1892, Hamburgo Velho, tendo como madrinha
Clothildes Krüger, e fal. em 1986. Casou-se a 29/09/1915 em Porto Alegre com Judith
Pereira Berr, n. 17/04/1889 em Pelotas/RS, filha de Jacob Berr e Senhorinha Pereira. Pais de: Beulah, Dinah e Guilherme Jacob Von
Reisewitz.
3-3 Augusto Leopoldo Krüger, n. 04/10/1865, bat. 12/12/1865 na Igreja Católica de São Leopoldo, e
fal. 16/06/1917, Porto Alegre. Foi funcionário-público em Taquara. Casou-se a 07/12/1889
em Santa Catarina do Pinhal/RS com Otília Monteiro, n. 29/11/1869, São
Leopoldo e fal. 28/09/1932, Porto Alegre, filha de Tristão José Monteiro Filho (n. 07/06/1846, Porto Alegre e fal.
07/09/1879, Santa Cristina do Pinhal/Parobé) e Elisabeth Carolina Heidrich (n. 1848, São Leopoldo “ou” Igrejinha e
fal. 02/02/1909, Porto Alegre). (obs:
Otília também consta como nascida em 26/11/1868 em Taquara), neta paterna de Tristão José Monteiro, o fundador de
Taquara, e de Ana Berwanger e, materna, de Johann Jacob Heidrich (n. 15/12/1817, Traunen, Birkenfeld,
Alemanha) e de Elisabeth Lorenz.
Augusto e Otília tiveram, no mínimo, oito filhos que seguem:
4-1 Hugo Walter Krüger, n. 04/04/1892, Taquara, onde casou.
4-2 Maria Krüger, n. 12/07/1893,
Taquara.
4-3 Oswaldo José Krüger, n. 03/06/1897, Taquara, onde bat. 10/07/1897 e fal. 26/07/1933, Porto
Alegre; Foi comerciante em Novo Hamburgo, onde casou a 23/11/1921 com Wilma
Helena Wolf Diefenthäler, n. 27/07/1902, Novo Hamburgo e fal. 17/05/1985,
Porto Alegre, filha de José Theobaldo
Diefenthäler (n. 06/07/1877 e fal. 18/04/1927, Novo Hamburgo) e de Maria Emília Wolf (n. 29/10/1877, Morro
Reuter e fal. 03/07/1964, Novo Hamburgo). Pais de: Augusto Theobaldo Krüger (c/c Zilda
Reckziegel) e Carmen Helena Krüger.
4-4 Alaíde Monteiro Krüger, n. 25/04/1900, Taquara. Casou-se a 14/11/1942 em Porto Alegre com Francisco
Agostinho Duarte, n. 24/07/1893, Canguçu/RS, filho de Manuel Venâncio Duarte e Dalila da Cunha.
4-5 Alcida Marieta Krüger, n. 25/04/1900, bat. 07/07/1900 na Igreja Católica de Taquara, a qual
acreditamos que seja a mesma Alaíde acima mencionada.
4-6 Delmar Arnaldo Krüger, n. 1903, Taquara. Casou-se a 12/02/1925 em Morro Pelado, então Santa
Cristina do Pinhal, com Eulália Ondina Beck, n. 1906,
Taquara, filha de Guilherme Frederico
Beck e Artilde Florentina Fauth. Pais de 4 filhos: Eunice, José, Lueci
e Sérgio Moacir Krüger.
4-7 Selma Nayr Krüger, n. 1905, Taquara, onde se casou a 21/12/1927 com Sady Barreto, n. 1903,
Rosário do Sul/RS, filho de Theófilo
Barreto e Augusta Duprat.
4-8 Nelson Augusto Monteiro
Krüger, n. 19/11/1914
ou 07/09/1912, Porto Alegre, onde fal. a 22/09/2003, ginecologista e professor
da Faculdade de Medicina/UFRGS, casado, pai de três filhas.
3-4 Maria Clotilde Krüger, n. 08/07/1868, bat. 09/08/1868, Igreja Católica de São Leopoldo. Em
1892 foi madrinha do sobrinho Antônio Victor Von Reisswitz e, em 1900, da
sobrinha Maida Marieta, quando era solteira.
3-5 Jorge Krüger, n. 18/12/1870,
bat. 29/01/1871 na Igreja Católica de São Leopoldo, onde teria casado.
3-6 Francisco Edmundo Krüger, n. 04/08/1879, bat. 16/01/1880 na Igreja Católica de São Leopoldo,
onde teria falecido a 04/04/1929, casado.
2-3 Carolina Krüger, n.
12/03/1831 segundo consta de sua crisma ou em 12/03/1832, como referido em seu
casamento, em São Leopoldo, onde se casou a 06/01/1848, na Igreja Evangélica,
com Philipp
Becker, padeiro em São Leopoldo, n. 24/03/1824, Kempfeld, Trier, Alemanha
e fal. antes de 1874), filho do agricultor Johann
Michael Becker (n. 16/04/1787, Kempfeld, Alemanha e fal. 16/11/1846, São
Leopoldo) e de Juliana Heussner (n. 1800,
Kempfeld, Alemanha).
No censo de 1847-1849 constam como moradores na Vila
de São Leopoldo o jovem casal Felipe Becker, com 24 anos, padeiro, alemão, e
sua esposa Carolina, com 16 anos, ainda sem filhos.
Philipp Becker chegou em São Leopoldo a 26/08/1846,
juntamente com seus pais Johann Michael e Juliana, e cinco irmãos: Carl Becker
(n. 1820 em Idar, Birkenfeld, c/c Wilhelmine Leyser); Catharina Becker (n.
13/08/1832, Kempfeld, c/c Ernst Bolt); Heinrich Becker (n. 1830, Alemanha) e
Christian Becker (n. 1839, Alemanha).
Carolina e Philipp após mudaram-se para Porto Alegre e
geraram 10 filhos, que seguem:
3-1 Juliana Becker, n. 19/09/1849,
bat. a 07/11/1849, na Igreja Evangélica de São Leopoldo, tendo como padrinhos o
padrasto de sua mãe, José Corrêa Ferreira da Silva, e a avó paterna Juliana
Heuser Becker, de quem ganhou o nome.
3-2 Carolina Henrietta Becker, n. 09/08/1850, bat. a 02/10/1850, na Igreja Católica de São Leopoldo.
Casou-se com Luiz Martinho Sebastião Halbappe, n. RS, filho de Johann Martin Halbappe (n. Alemanha) e
de Carolina Diehl. Pais de:
4-1 Maria Carolina Halbappe, n. 12/04/1873, São José do Hortêncio/RS, bat. 10/05/1873 na Igreja São
José dos Alemães em Porto Alegre.
3-3 Philipp Becker, n. 31/03/1852,
bat. a 08/05/1852, na Igreja Evangélica de São Leopoldo. Possivelmente tenha
falecido criança, visto que o seu irmão levou o mesmo nome, prática à época
comum.
3-4 Philipp Becker, n. 21/03/1853,
bat. a 26/05/1853, na Igreja Evangélica de São Leopoldo. Casou-se com Bertha
Wiedemann, n. 22/11/1859, Porto Alegre, onde fal. 31/07/1947, filha de Heinrich Richard Emil Wiedemann (Emil
Wiedemann) (n. 27/06/1829, Hanau, Alemanha e fal. 10/03/1907, Porto Alegre) e Catharina Haag (n. 09/11/1840, São
Leopoldo e fal. 14/08/1914, Porto Alegre), neta paterna de Heinrich Wiedemann e Susanna
Beschor e, materna, de Johann David
Haag e Maria Margaretha Philippine
Geyer. Philipp e Bertha foram pais de: Oscar Becker.
3-5 Wilhelmine Maria Becker (Guilhermina
Becker), n. 17/09/1853, São Leopoldo e fal. 30/01/1892, possivelmente em Porto
Alegre. Casou a 24/01/1874 na Igreja de São José dos Alemães em Porto Alegre
com Carlos
Daudt, n. 22/06/1851, bat. 18/08/1851, na Igreja Católica de São
Leopoldo, e fal. 06/04/1923, Porto Alegre), filho de Mathias Daudt (n. 15/08/1815, Heimersheim, Rheinland-Pfalz,
Alemanha e fal. 04/08/1915, São Leopoldo) e Maria
Barbara Linck (n. 1820, Alemanha e fal. 06/08/1877, São Leopoldo), neto
paterno de Johannes Daudt e Barbara Schumacher e, materno, de Jacob Linck e Gertrud Klug. Após o falecimento de Guilhermina Becker, Carlos
Daudt casou-se com a prima de sua esposa, Maria Carolina Corrêa da Silva, com
quem teve mais cinco filhos).
Carlos Daudt foi comerciante de porte de ferro sueco e ferramentas entre
1881/1889, com estabelecimento na Rua da Praia, em Porto Alegre, como informa
Magda R. Gans (Presença Teuta em Porto Alegre no século XIX – 1850-1889. Porto
Alegre: UFRGS, p. 52). Em 27/11/1889 Carlos ingressou na Irmandade da Santa
Casa de Misericórdia de Porto Alegre, quando contava 38 anos, comerciante,
natural do Rio Grande do Sul.
Carlos e Guilhermina tiveram 11 filhos a saber:
4-1 Carlos Mathias Oscar Daudt, n. 20/01/1875, Porto Alegre, onde fal. a 24/09/1947. Foi comerciante,
casando-se a 27/04/1899 em Porto Alegre com Maria José da Silva Teixeira,
ali n. e onde fal. 30/04/1946, filha de Joaquim
José da Silva Cinco Paus Filho e Ana
Dulce Lopes Teixeira. Carlos também foi Irmão da Irmandade da Santa Casa de
Porto Alegre, assim como seu pai. Foi pai de oito filhos: José Carlos Daudt
(c/c Nely Rick); Oscar Daudt Filho (Oca) (c/c Regina Lopes de Almeida, pais do
jornalista José Antônio Daudt); Guilhermina Maria; Célia Dulce; Wilma; Edgar
Maria; João Luiz e Lola Margo Daudt (c/c Fernando Ortiz Schneider).
4-2 Carolina Maria Mafalda Daudt, n. 1º/05/1876, Porto Alegre, onde bat. 22/07/1876, na Igreja São José
dos Alemães. Faleceu solteira em São Leopoldo a 07/08/1942.
4-3 Olinda Guilhermina Daudt, n. 19/10/1877, Porto Alegre, onde casou a 29/09/1904 com Guilherme
Ricardo Kremer, n. 10/05/1872, comerciante, filho de Johann Nicolau Kraemer e Elisabeth Hoeppner. Foram pais de:
Ismênia Tecla (c/c Eric Strunz, alemão); Ilka Helmy (c/c Ernest Hugo Heidrich);
Ricardo Guilherme (c/c Lilly Amália Heidrich); Irene Antonieta, Victor Antônio
e Olga Carmem Kraemer (c/c Willy Iserhard).
4-4 Carlos Daudt, n.
20/05/1879, Porto Alegre.
4-5 Arthur Frederico Daudt, n. 10/07/1880, Porto Alegre.
4-6 Arnaldo Daudt, n.
29/07/1881, Porto Alegre, onde se casou a 04/09/1926, na Igreja de N. Sra. da
Conceição, com Josephina Gadio, n. 1888, f. de Domingos Gadio e Ana Honorato.
4-7 Waldemar Fernandes Daudt, doutor, n. 15/09/1882, Porto Alegre, onde se casou a 17/12/1908 com Judith
Antunes, f. de Luiz Francisco
Antunes e Francisca Dias. Pais
de: Luiz Carlos (c/c Ruth Nathalia Ruschel); Acélio Hector (c/c Jurema Poester
Santos); Clélia Heddy (c/c Werner Schneider), Izar Nadyr e Octávio Waldemar
Antunes Daudt.
4-8 João Emílio Daudt, n. 14/09/1883, bat. 17/12/1883 na Igreja de São José dos Alemães e
fal. a 18/12/1883, também em Porto Alegre.
4-9 Edmundo Luiz Daudt, n. 20/07/1885, Porto Alegre, onde casou com Carmen Aaron, f. de Eduardo Aaron e Alice Blazolly. Pais de: Odette Carmem e Raul Edmundo Daudt.
4-10 Elsa Daudt, n. 23/12/1886,
bat. 21/01/1887, na Igreja de N. Sra. do Rosário em Porto Alegre, cidade em que
fal. a 06/07/1888.
4-11 Maximiliano Sílvio Daudt, n. 03/10/1888, Porto Alegre, onde casou em 1ªs núpcias, a 03/10/1917
com Eugênia
Zanol, f. de Domingos Zanol e
Mathildes Scola. Casou na mesma
cidade, em 2ªs núpcias, a 19/11/1921 com Olinda R. Chiaradia, n. 1893, f. de Francisco Chiaradia e Amélia Vicentina.
3-6 August Louis Becker, n. 05/08/1854, bat. a 18/11/1854, na Igreja Evangélica de São Leopoldo.
Sem mais notícias.
3-7 Albin Becker, n. 27/08/1857,
Porto Alegre, bat. a 29/10/1858 na Igreja Evangélica de São Leopoldo, e fal.
26/12/1860, Porto Alegre.
3-8 Maria Becker, n.
25/08/1858, São Leopoldo, onde fal. no mesmo dia.
Reginaldo Ignácio Krieger, em meados de 1890. [do acervo de Luiz Klippert] |
3-10 Friederike Louise Becker,
n. 27/09/1860, Porto Alegre, bat. 25/11/1860, na Igreja Ev. de São Leopoldo.
Sem mais notícias.
2-4 Reginaldo
Ignácio Krieger (foi o único dos filhos que seguiu com o sobrenome
Krieger ao invés de Krüger, apesar de alguns sobrinhos seus terem sido registrados
com aquela primeira grafia), n. 07/06/1832, conforme sua confirmação em São
Leopoldo ou 22/07/1833 como consta de sua lápide, e fal. 30/04/1910 em São
Nicolau/RS.
De acordo com Milton Krieger e Jorge Alberto Krieger, ambos pesquisadores da família, Reginaldo foi comerciante e curtidor de couros. Sabemos que foi para Santa Maria da Boca do Monte, talvez com o irmão João Frederico. Nesta cidade, em 1862 já estava estabelecido com uma casa comercial que girava sob o nome de “Reginaldo & Corrêa”, quando fez uma hipoteca em favor de Fidelis Alves Ferraz (APERS: livro 2º do 1º Tabelionato de Santa Maria, pp. 79v/82).
De acordo com Milton Krieger e Jorge Alberto Krieger, ambos pesquisadores da família, Reginaldo foi comerciante e curtidor de couros. Sabemos que foi para Santa Maria da Boca do Monte, talvez com o irmão João Frederico. Nesta cidade, em 1862 já estava estabelecido com uma casa comercial que girava sob o nome de “Reginaldo & Corrêa”, quando fez uma hipoteca em favor de Fidelis Alves Ferraz (APERS: livro 2º do 1º Tabelionato de Santa Maria, pp. 79v/82).
Pedro do túmulo de Reginaldo Ignácio Krieger, no cemitério de São Nicolau/RS, à esquerda. Assinaturas de Reginaldo Ignácio Krieger e de sua esposa Prudenciana, em 1862, na figura da direita. |
Reginaldo casou-se em 2ªs núpcias com Petrona
Nuñez, n. cerca de 1860, Paraguai e fal. 30/06/1928, aos 68 anos,
em Itacaruaré, Missiones.
Mais dados sobre a biografia de Reginaldo, assim como
a sua fotografia podem ser vistos no sítio http://www.kruger-krieger.com/Reginaldo.htm, de Jorge Alberto Krieger.
Reginaldo e esposas geraram a 16 filhos, que seguem:
3-1 João Jorge Krieger (f.º do 1º casamento), capitão, n. 04/09/1854, bat. 07/04/1855, Santa
Maria, e fal. 25/08/1934. Casou-se com Máxima Silveira Marques, n. Santa
Maria, filha de José Silveira Marques e Maria de Jesus. João Jorge e Máxima geraram 14 filhos (para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-2 Eduardo Krieger, n.
13/10/1856, bat. 12/12/1856, Santa Maria e fal. 1936. Casou em Santa Maria com Maria
Cândida de Oliveira, com quem teve 12 filhos (para maiores detalhes
vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-3 Afonso Krieger, n.
1857, Santa Maria. Casou-se com Amália von Billerbeck, n. San
Izidro, Argentina, filha de Karl Louis
Ferdinand von Billerbeck e Luísa
Zimmermann. Pais de cinco filhos (para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-4 Propício Krieger, n. 18/09/1858,
Santa Maria e fal. 08/07/1945. Casou-se com Wilhelmine von Billerbeck, irmã de
Amália acima citada, antepassados de Jorge Alberto e Milton Krieger, também
pesquisadores da família (para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-5 Diogo Krieger (Diego Pedro Krieger), n. 10/07/1860, bat. 17/11/1860, Santa Maria e fal. em 08/08/1953 em Posadas.
Casou-se com Silvana Silveira Marques, irmã de Máxima, acima
citada, com quem teve 13 filhos (para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-6 Leôncio Krieger, n.
25/12/1862, bat. 21/12/1862, Santa Maria e fal. antes de 1900 na Argentina.
3-7 Humberto Krieger, n.
04/07/1864, bat. 04/07/1864, Santa Maria e fal. 25/06/1907. Casou em Santa Maria com Antônia Silveira Marques, irmã de Silvana e Máxima, acima mencionadas, com quem teve 6 filhos (para
maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-8 José Krieger, n.
18/05/1866, Santa Maria, onde se casou com Alvina Machado, deixando
descendência em São Nicolau e em São Luiz Gonzaga/RS. Houve 8 filhos (para
maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-9 Rodolfo Krieger, n. 1873,
Santana, Missiones, Argentina, tendo sido assassinado em dezembro de 1924 nas Missões/RS. Casou-se com Maria
das Dores Moura, com quem teve 8 filhos, dentre eles Germano Emílio
Krieger, citado em http://pufal.blogspot.com.br/2008/08/jean-charles-pompe-demoly-e-sua.html
(para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-10 Carlos Fernando Krieger, n. 30/05/1876, Santa Maria, onde fal. em 1879.
3-11 Carmen Nunes Krieger (f.ª do 2º casamento), n. 28/07/1880, Santa Ana, Argentina. Casou-se com
Fredolino
Santrovitsch, falecido na década de 1920, assassinado. Houve 7 filhos (para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-12 Reginaldo Krieger, n. 20/10/1881, Santana, Missiones, Argentina e fal. 19/11/1923, São Borja/RS.
Casou-se com Isabel von Billerbeck, n. cerca 1887, São Luiz Gonzaga/RS e fal. 14/01/1952, irmã
de Amália e Wilhelmine, acima mencionadas. Deste casamento houve 3 filhos,
dentre eles Daniel Krieger, senador e advogado (para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
3-13 Carolina Nunes Krieger, n. 11/07/1886, bat. 11/01/1890, Santa Ana, Missiones, Argentina e fal. 12/01/1973. Casou-se com Manuel
Elígio Mongelos, n. Argentina, com quem teve 2 filhos.
O Senador Daniel Krieger, no antigo Palácio Monroe (RJ) [do acervo de Luiz Klippert] |
3-14 Fidelina Nunes Krieger, n. 24/04/1888, bat. 11/01/1890, Santa Ana, Missiones, Argentina e fal. 19/10/1980. Casou com Lorenzo
Bouix, com quem teve 1 filha.
3-15 Marcelino Krieger, n. 18/04/1890, Argentina. Casou-se com Maria Dolores Ribas Pinheiro,
com quem teve 5 filhos.
3-16 Catalina Nunes Krieger (Catola), n. 30/04/1894, Santa Ana, Missiones, Argentina. Casou-se com Aristides
Ávila, com quem teve 10 filhos (para maiores detalhes vide: http://www.kruger-krieger.com/arbol.htm).
2-5 Luiz Emanuel
Krüger, n. 20/05/1835, bat. 28/05/1835, na Igreja Evangélica
de São Leopoldo, em cujo registro apenas consta o nome da mãe. Possivelmente
Luiz tenha falecido ainda criança, pois em 1855, quando do pacto antinupcial,
sua mãe refere ter cinco filhos do primeiro casamento. Além disso, o Pastor
deixou de registrar os óbitos ocorridos em São Leopoldo nos anos de 1837/1838,
talvez em razão de estarem em meio à Revolução Farroupilha, quando presumimos
tenha falecido Luiz.
2-6 Carlos
Augusto Krüger, n. 14/10/1836, Porto Alegre, e bat. 15/07/1839 na
Igreja Católica de Madre de Deus (Catedral) e já fal. em setembro de 1891. Sabemos que Carlos tinha o ofício de sapateiro, o qual possivelmente seguiu durante sua vida.
Casou-se a 17/08/1862 na Igreja Católica de São Leopoldo com Maria Jacobina Meisterling, n. 04/04/1847, bat. 05/05/1847 na Igreja Cat. de São Leopoldo, filha de Heinrich Adolf Meisterlin e Maria Bárbara Grimmion, acima mencionados.
Assinatura de Carlos Augusto Krüger. |
Tiveram 4 filhos:
3-1 Carlos Adolfo Krüger, n. 03/06/1866,
bat. 11/07/1866, na Igreja Católica de São Leopoldo. Foi ourives e sapateiro em
São Leopoldo, onde casou a 26/09/1891 com Avelina Martins, ali n. 1870, filha
de Michel Mertins e Maria Inácia. Pais de, ao menos, 5
filhos:
4-1 Antônio Praxedes Krüger, n. 21/07/1892, bat. 18/09/1892, Igreja Católica de São Leopoldo.
Casou-se a 27/09/1919 em Porto Alegre, na Igreja N. Sra. dos Navegantes, com Adelina
da Silva, filha de Joaquim da
Silva Neto e Maria Josefina.
4-2 Eugênia Adolfina Krüger, n.
13/12/1893, bat. 11/11/1894, Igreja Cat. de São Leopoldo. Casou-se a 05/12/1923 em Porto
Alegre, na Igreja das Dores, com Anaurelino Rodrigues Machado, n. 1900,
Bagé/RS, f. de José Rodrigues Machado e
Maria Deolinda.
4-3 Arnildo Edemar Krüger, n. 02/03/1899, bat. 12/07/1899, Igreja Cat. de São Leopoldo, onde fal.
21/03/1971. Casou-se em 1ªs núpcias,
a 20/12/1919 em Porto Alegre, na Igreja N. Sra. Auxiliadora, com Maria
Dolores Thimoteo da Cunha, n. 1903, Montenegro/RS, e fal. 11/4/1926, Porto Alegre, f. de Antônio Thimoteo da Cunha e Maria Antônia Palatino. Casou-se em 2ªs
núpcias com Leonor Vidal, n. 9/12/1914, RS, filha de Albino Vidal e Maria.
Arnildo Edmar Krüger, segundo escreveu Sônia Weber Cardoso (São Leopoldo
Antigo, pp. 142/143), foi um grande artista expert na arte do vime. Morou,
quando pequeno, na Rua Independência, na mesma casa em que nasceu, próxima ao
rio, em São Leopoldo.
Houve, ao menos, 2 filhos do 1º casamento: Leocy e Edmar Krüger,
nascidos em Porto Alegre. E, do 2º casamento, ao menos 3 filhos: Iolanda
Judith, Dalva Izabel e Iara Maria Krüger.
4-4 Edelfria Georgeta Krüger, n. 15/10/1903, bat. 16/12/1903, Igreja Católica de São Leopoldo.
4-5 Maria Ettônia Margarida
Krüger, n. 05/11/1905, bat. 03/05/1908, Igreja Católica de
São Leopoldo.
3-2 Oscar Lindholfo Krüger, n. 20/12/1867, bat. 18/02/1868, na Igreja Católica de São Leopoldo,
onde teria se casado.
3-3 Maria Adelaide Krüger, n. 09/04/1876, bat. 07/08/1876, na Igreja Católica de São Leopoldo,
onde fal. a 12/01/1877.
3-4 Raymundo Ataliba Waldemar Krüger, n. 10/09/1878,
bat. 16/09/1878, na Igreja Católica de São Leopoldo e falecido nos anos 40). Foi
pintor-artista, casado a 16/02/1907 em São Leopoldo com Celina Adolphina Mayer,
n. 02/04/1891, São Leopoldo e fal. 08/02/1928, Porto Alegre, parteira, filha do
agricultor Pedro Mayer e Maria Ermel, os quais foram tratados
neste blog na família Mayer (vide http://pufal.blogspot.com.br/2011/08/alemaes-no-rs-os-mayer.html). Pais de:
4-1 Zulmira Leontina Francisca Krüger, n. 10/08/1907, bat. 25/12/1907, na Igreja Católica de São Leopoldo e
fal. 03/09/1997, Porto Alegre). Casada com Oscar Ribeiro Stieh, n. 1908 e fal. 16/04/1981,
Porto Alegre.
4-2 Waldomiro
Krüger, n. 1º/10/1909,
Porto Alegre e fal. 22/04/1979, Porto Alegre), economista, casado a 29/03/1933
em Porto Alegre com Branca Campello, n. 25/09/1908, Belém do Pará, filha de Luiza Rodrigues (falecida por volta de
1910) e Urbano Campello (n. cerca
1881). Tiveram 2 filhos: Marlene Krüger
e Carlos Alberto C. Krüger.
4-3 Maria Mayer Krüger, n. 27/04/1913, Porto Alegre, onde 13/12/1985. Casou a 4/8/1934 com Hermann
Heinrich Klippert, n. 06/01/1902, Halle, Alemanha e fal. 14/10/1970,
Porto Alegre, filho de Willy Johannes
Klippert e Philippine Luise von
Rössing. Maria Mayer e Hermann são avós maternos de Luiz Klippert.
Arquivos e
fontes de pesquisa:
- "Livros de
Registro Comunidade Evangélica de São Leopoldo Rio Grande do Sul -
Brasil (século XIX) - 2. edição revista e ampliada"
- Arquivo da Diocese de Santa Maria:
livros de casamentos de Santa Maria.
- Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana
de Porto Alegre (AHCMPA): livros de batismos, casamentos e óbitos de São
Leopoldo, Porto Alegre, Santa Cristina do Pinhal, Taquara, Novo Hamburgo.
- Arquivo Histórico do Estado do Rio
Grande do Sul (AHRS): fundo da polícia.
- Arquivo Público do Estado do Rio Grande
do Sul (APERS): inventários de São Leopoldo; talões do Registro Civil de Porto
Alegre.
- Arquivos pessoais de: Alexandre Tollens Linck (in memorian),
Nilton Krieger, Diego de Leão Pufal, Luiz Klippert; Luís Corrêa da Silva;
Viviane Velloso Wiedemann.
- Igreja dos Mórmons: microfilmes do
Registro Civil de São Leopoldo.
Bibliografia:
- CARDOSO, Sônia Weber. São Leopoldo Antigo. Porto Alegre: Suliani, 2007.
- FREAZA, Carlos M. Reginaldo Ignácio Krieger: Pionero y Patriarca.
- FREAZA, Carlos M. Reginaldo Ignácio Krieger: Pionero y Patriarca.
- HUNSCHE, Carlos Henrique. O ano 1826 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul.
Porto Alegre: Metrópole, 1977.
- HUNSCHE, Carlos Henrique. O Biênio 1824/25 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul.
Porto Alegre: A Nação ed., 2.ª ed., 1975.
- LICHT, Otávio Augusto Boni. Povoadores Alemães no Rio Grande do Sul 1847-1849. Porto Alegre:
EST, 2005.
- ROSA, Gilson Justino da. Imigrantes alemães (1824-1853). Porto Alegre: EST, 2005.
- GANS, Magda R. Presença
Teuta em Porto Alegre no século XIX – 1850-1889. Porto Alegre: UFRGS.
Agradecimentos: Vanessa Gomes de Campos.
[i] Apesar
das tentativas em descobrir o registro de batismo ou do casamento dos pais de
Caroline Henriette, nada conseguimos em pesquisas realizadas na cidade
indicada. Além disso, é corrente na família a história que Caroline seria
parenta de Heinrich Hermann Robert Koch, médico, patologista que descobriu o
bacilo de Koch – o bacilo da tuberculose -, mas acreditamos que seja mera
ligação em razão do sobrenome idêntico.
[ii] O
documento consta do inventário de José Corrêa Ferreira da Silva, autuado em São
Leopoldo sob o n.º 655, maço 23, 1º cartório de Órfãos de São Leopoldo, Arquivo
Público do Estado do RS (APERS).
COMUNICAMOS O FALECIMENTO DE DINAH BERR REISSWITZ DUTRA DA CRUZ COM 95 ANOS OCORRIDO NO DIA 30 DEZEMBRO DE 2013 NO HORARIO DAS 13:50H DA MADRUGADA.
ResponderExcluirCOMO CAUSA DA MORTE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA,DEMENCIA SENIL.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeus sentimentos pelo falecimento da d. Dinah. Vou incluir a informação em meu banco de dados. Sds., Diego.
ResponderExcluirBoa Tarde. Sabe se algum dos descendentes conseguiu cidadania alemã?? Faço parte dessa linhagem dos Kruger por parte da minha mãe que é bisneta de Carlos Adolfo Kruger.
ResponderExcluirOlá Michele. Na época em que os Krüger emigraram para o Brasil, o Estado alemão atual não existiam, cuja unificação alemã apenas se deu em 1871. Portanto, somente descendentes de imigrantes emigrados para outro país após este ano têm direito à cidadania alemã, desde que preenchidos os demais requisitos, os quais podes consultar na página da embaixada.
ResponderExcluirOlá, vc tem mapeado os Krüger de São Lourenço do Sul/RS ?
ResponderExcluirOlá Maysa, não tenho. Na época que pesquisei os meus Krüger vi que os de São Lourenço não eram parentes.
ExcluirBoa tarde, li que algumas leis, referentes a cidadania mudaram. Meu pai sendo bisneto de Carlos Adolfo Krüger, tenho como conseguir a cidadania?
ResponderExcluirOlá Leonardo! Em princípio não temos direito, pois o Estado da Alemanha atual somente se formou em 1871, quando os Krüger há muito já estavam no Brasil. Há raras exceções, mas como o João Frederico Krüger faleceu antes de 1871, acho melhor tentares por outra linha. A propósito, se puderes me passar por e-mail a descendência do teu avô e fotos antigas se tiveres, te agradeço (diegopufal@gmail.com). Abraço!
ExcluirBoa tarde teria como saber a decendencia da familia da minha avó?
ResponderExcluirJulia Manuela Krüger filha de Juvencia Manuela Conceição.
Olá, vocês tem informaçoes dos Krüger da regiao noroeste do Rio Grande Do Sul ?
ResponderExcluirOlá, tenho algumas poucas informações. Escreva para o e-mail diegopufal@gmail.com com os dados que tens dos mais antigos para ver se posso ajudar.
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