A
família Muzzi
[Da
Itália, Portugal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul]
Autoria de: Érico Mota Ferreira e
Autoria de: Érico Mota Ferreira e
Diego de Leão Pufal
[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: FERREIRA, Érico Mota e PUFAL, Diego de Leão. A família Muzzi - da Itália, Portugal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/]
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[publicado em 1º/11/2013]
[atualizado em 06/05/2018]
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[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: FERREIRA, Érico Mota e PUFAL, Diego de Leão. A família Muzzi - da Itália, Portugal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/]
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[publicado em 1º/11/2013]
[atualizado em 06/05/2018]
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O
presente artigo – A família Muzzi –
objetiva remontar um pouco da história e da genealogia da família Muzzi, com a
vinda do italiano João Francisco Muzzi,
naturalizado português, para o Brasil no século XVIII, e com sua larga e
conhecida descendência deixada no Rio de Janeiro, depois vinda para o Rio
Grande do Sul. Muitos dos descendentes do emigrante, assim como o próprio,
deixaram suas marcas na história local, pois desempenharam papéis importantes nas
sociedades de suas épocas, o que tentaremos resgatar na medida do possível.
Érico Mota Ferreira (ericoferreira@terra.com.br)
é pesquisador e descendente da família Muzzi, enquanto que Diego de Leão Pufal (diegopufal@gmail.com),
também genealogista e com ligações com a família em estudo.
Dúvidas,
sugestões, acréscimos e correções escreva para diegopufal@gmail.com
***
1.
JOÃO FRANCISCO MUZZI (na Itália, possivelmente, Giovanni Francesco
Muzzi) nasceu pelo ano de 1689 em Firenzzi, Toscana, Itália, sendo filho de
Giovanni Baptista Muzzi e Rosa Isabel.
Sabemos que no ano de 1721
João Francisco Muzzi, como cidadão português (naturalizado) chegou à cidade do
Rio de Janeiro, dizendo-se como residente em Lisboa desde o ano de 1703.
Em 07/04/1722, João
Francisco Muzzi, através de sua empresa, João Francisco Muzzi & Cia.,
arrendou por 4 anos, ao custo de 250$000, uma morada de casas, situada na Rua
dos Pescadores, na cidade do Rio de Janeiro, RJ – Fonte: http://mauricioabreu.com.br/escrituras/view.php?id=8299
Já em 08/06/1747, de uma
escritura de venda de uma casa em que João Francisco Muzzi era lindeiro, consta
que já era falecido – Fonte: http://mauricioabreu.com.br/escrituras/view.php?id=16275
Segundo nos conta Nireu Cavalcanti (Os filhos do italiano
João Francisco Muzzi in Sangue
italiano & cores brasileiras. Secretaria do Estado de Educação do Rio de
Janeiro, ano III, n.º 8, 2009, pp. 26/27), João Francisco veio para cuidar, juntamente com Antônio Pinheiro Neto,
dos interesses de alguns negociantes de Lisboa e de negócios do conde da
Ribeira. Porém,
Os comerciantes do Rio de Janeiro, percebendo a movimentação
de Muzzi e sendo informados de que ele estaria de partida para São Paulo levando
grande carga de mercadorias, denunciaram-no ao rei como italiano, o que além de
ser ilegal, era prejudicial ao comércio local e “contra os reais decretos de
S.M. e é de nação com quem não há tratados de paz e por isso não tem privilégio
aqui”. João Francisco Muzzi, apesar das denúncias, permaneceu no Rio de
Janeiro.
Refere,
ainda, Nireu Cavalcanti que no ano seguinte, em 1722, João Francisco conheceu
D. Antônia Teresa Maria Paes, viúva do alcaide-mor Thomé Corrêa Vasques, e o
acusou de lhe ter feito promessa de casamento. D. Antônia então o denunciou ao
juízo Eclesiástico, e Muzzi foi preso. Meses depois, negando o compromisso,
João Francisco ganhou a liberdade, quando possivelmente já estivesse apaixonado
por sua escrava, de nome Micaela dos Passos e Conceição, parda que comprara de
Francisco Esteves.
Tornaram-se amantes, deu-lhe carta particular de
alforria em 1730, e, após o nascimento do filho Gonçalo, em 10 de abril de
1738, registrou o documento de liberdade de Micaela no 1.º Ofício de Notas. Do
casal conhece-se outro filho, batizado como natural e com o nome João. [op. cit., p. 27]
Nesse ínterim,
João Francisco Muzzi foi preso por ter sido acusado em desvio de ouro, ficando
quase novamente quase dois anos preso, de 1731 a 1732, até provar sua
inocência.
Da união de
João Francisco e Micaela dos Passos, encontramos os filhos Gonçalo José e João
Francisco Muzzi Filho, que seguem:
2-1 Dr. Gonçalo José Muzzi, batizado a
10.04.1738 na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. Formou-se em medicina em
Roma e retornou para o Rio de Janeiro, onde foi importante médico e se destacou.
Foi membro da Academia Científica criada pelo vice-rei marquês de Lavradio, em
18.02.1772. Gonçalo teve de mãe incógnita o filho Júlio César, pelos idos de
1770, no Rio de Janeiro. Após, se casou no Rio de Janeiro com D.
Caetana Alberta Gomes Silva, com quem teve dois filhos: Maria Luiza e
Hércules Otaviano Muzzi, que seguem:
3-1 Dr. Júlio César
Muzzi (f.º de mãe incógnita), n. cerca
de 1770 no Rio de Janeiro e faleceu a 14.09.1832, aos 62 anos em Porto
Alegre/RS, com testamento. Do site do Museu de História da Medicina no Rio
Grande do Sul[i],
extraímos a seguinte bibliografia:
MUZZI, Julio Cesar. Rio de Janeiro, 1770 – Porto
Alegre, 14 set.1832, com 62 anos de idade. Filho natural do Dr. Gonçalo José
Muzzi. Deixou filhos de dois casamentos e mais um nascido após a segunda viuvez
e que reconheceu em testamento. Lutou bravamente pelo estabelecimento da vacina
antivariólica na Capitania do Rio Grande de São Pedro. O Dr. Muzzi insistiu
durante quatorze anos para que fosse implantada a vacinação contra a varíola.
Como Físico-Mor das tropas da Capitania desde 1815, teve o apoio dos governadores,
mas sua luta cresceu quando o Brigadeiro Saldanha autorizou a vacinação do
próprio filho. Assim, apenas sete anos após a divulgação da vacina por Jenner,
conseguiu o Dr. Muzzi implantá-la no Rio Grande. Isso foi muito benéfico quando
lavrou epidemia já no ano seguinte. Vacinou 483 pessoas em 1820 e, daí até
junho de 1822, mais 1.015, num total de 1.453 vacinados. Bibl.: Plano para o estabelecimento da vacina
na Capitania do Rio Grande de São Pedro do Sul (no fim, datado e assinado).
Porto Alegre ao 1o de junho de 1822. Dr. Julio Cesar Muzzi. (IHGB, lata 44,
doc. 25). 18 p. Escritas, incluindo anexos.
A pesquisadora Maria Auxiliadora Souza localizou na Torre do Tombo, em Portugal, a carta de medicina de Júlio César Muzzi, autorizando-o ao exercício de seu ofício. O documento foi feito em Lisboa, aos 08/01/1773, cujas referências arquivísticas são as seguintes: Arquivo Nacional/Torre do Tombo. Cota: Chancelaria de D. Maria I, livro 45, fl. 14v, referência: PT/TT/CHR/V/1/45, abaixo reproduzido:
Dr. Júlio César teve filhos com três mulheres. Com Flora ou Rosa Alexandrina de Azevedo, n. Rio de Janeiro/RJ, onde faleceu a 26/09/1805 (igreja São José), teve o filho Augusto César.
Após, já no Rio Grande do Sul, Júlio casou-se a
11.11.1810 em Porto Alegre, com Narcisa Bonifácia de Azevedo, n.
1789 no Desterro (hoje Florianópolis/RS) e falecida a 07.06.1831 em Porto
Alegre, filha de João Corrêa da Silva (n. 1740 em Florianópolis/SC e fal.
19.08.1822, Porto Alegre) e de Inês Maria de Nazareth (n. 1742 em Florianópolis/SC
e fal. 1º.08.1822, Porto Alegre). Deste casamento, Júlio César teve 3 filhos:
Margarida, Júlia e João.
Assinatura do Dr. Júlio César Muzzi |
Depois de enviuvar de D. Narcisa, Júlio César teve o
filho João, de mãe incógnita.
4-1 Augusto César Muzzi (f.º natural de
Flora ou Rosa Alexandrina de Azeredo), n. no Rio de Janeiro, onde foi batizado,
na igreja São José, em 12.09.1801 (seu tio Hércules foi o padrinho). Em 1826
tornou-se irmão da Irmandade da Santa Casa de Porto Alegre, quando declarou
contar com 26 anos, natural do Rio de Janeiro, filho do Dr. Físico-mor Júlio
César Muzzi e Rosa Alexandrina de Azevedo, casado com Eufrásia dos Santos
Soares e disse viver de seu ordenado de escriturário da Junta da Fazenda
Nacional, prestando o compromisso em
06.09.1826[ii]. Augusto César viveu
maritalmente, casando-se em 07.01.1826 na igreja de Nossa Senhora Madre de Deus
(Catedral) em Porto Alegre/RS, com D. Eufrásia dos Santos Soares, nascida
em Porto Alegre, filha do ajudante José dos Santos Soares (n. 1760 no Rio de
Janeiro/RJ) e de Leonor Lemos da Silva (batizada a 20.09.1779 em Triunfo/RS),
neta paterna de José dos Santos Soares (n. Lisboa, Portugal) e de Ana Maria dos
Prazeres (nascida em Pernambuco), neta materna de Agostinho Lemes de Bonfante
ou Agostinho Leme da Silva (n. cerca de 1739 em Guaratinguetá/SP; casado a
29.01.1769 em Triunfo/RS) e de Francisca Pedroso de Moraes (ou Francisca
Ribeiro) (n. 1742, Pindamongaba/SP). Por estes, bisneta, respectivamente de
João Batista Bonfante e Ana Leme da Silva, naturais de Guarantiguetá/SP) e
Manuel Ribeiro Baião (n. freg. de São João de Ovil, Bastos, Braga, Portugal e
fal. 15.03.1800 em Rio Pardo/RS) e de Joana Pedroso de Moraes (n. Arraial dos
Prados, bispado de Mariana/MG). Do casamento de Augusto e Eufrásia houve, ao
menos, 7 filhos:
5-1 Constância César Muzzi, n. Porto Alegre,
onde se casou a 05.09.1856 (Igreja Madre de Deus – Catedral) com José
Luiz de Carvalho, n. 1830 em Cachoeira do Sul/RS, onde fal. 11.10.1870,
onde tinha propriedades e vivia da criação de gado, filho de Hermenegildo
Carvalho da Silva (n. Cachoeira do Sul) e Maria Josefa de Carvalho (n. Santa
Maria/RS), neto paterno do tenente José Carvalho da Silva e Anacleta Maria de
Santana, neto materno do capitão Luís Carvalho da Silva e Maria Francisca de
Aragão; o tenente José Carvalho da Silva e o capitão Luís Carvalho da Silva
eram irmãos, filhos do capitão Manuel Carvalho da Silva e Faustina Correia
Pires. Pais de:
6-1 Maria Fausta de Carvalho, n. 11.03.1864,
Cachoeira do Sul. Casou a 18.07.1885 em Porto Alegre (Igreja N. Sra. do
Rosário) com Gustavo Adolfo Lindner, n. Porto Alegre, filho de Gustav Adolf
Lindner (n. Alemanha; casado a 12.08.1854 em Porto Alegre) e de Franklina
Francisca Romana de Matos (n. 17.06.1834, Porto Alegre), neto paterno de Adolf
Gustav August Lindner e Henriqueta ou Maria Sophia, neto materno de Anacleto
José Gonçalves (n. Salvador/BA; casado a 19.07.1831 em Porto Alegre/RS) e de
Maria Bernarda da Encarnação (n. Rio Pardo/RS). Pais de, no mínimo:
7-1 José Lindner, n. 09.08.1888, Porto Alegre.
7-2 Júlia Lindner, n. 18.03.1890, Porto Alegre.
6-2 América Muzzi de Carvalho, n. cerca de 1866, Cachoeira do Sul. Casou-se na Igreja de N. Sra. das
Dores, em Porto Alegre, a 9.2.1888 com Inácio Gomes Vianna, n. 1862, do
comércio, filho de Luís Vicente Gomes Vianna e Maria Fausta Rodrigues.
6-3 José Luiz de Carvalho, n. 11.03.1870 em Cachoeira do Sul, onde se casou com sua prima Carlota
de Carvalho Leão, ali nascida a 13.06.1868, filha de José Manuel de
Leão (n. 1825, Triunfo) e de Ana Luiza de Carvalho (n. 1827, Cachoeira do Sul),
neta paterna de Manuel José de Leão (n. Laguna/SC)[iii] e de Clara Fausta de
Carvalho ou Clara Joaquina da Silva (n. 1798, Cachoeira do Sul), neta materna
de Hermenegildo Carvalho da Silva e Maria Josefa de Carvalho, acima
mencionados. Clara Fausta de Carvalho ou Clara Joaquina da Silva era irmã de
Hermenegildo Carvalho da Silva. Pais, ao menos, de:
7-1 Faustino Leão de Carvalho, n. 16.02.1896 em
Cachoeira do Sul, onde foi proprietário/fazendeiro. Ali se casou em 1921 com Mercedes
de Carvalho Prates, n. 1892 no 2º distrito do mesmo município, filha de
Manuel de Carvalho Prates e Esmênia Pereira Fortes.
7-2 Rosa Leão de Carvalho, n. cerca de 1899 em
Cachoeira do Sul, onde se casou em 1917 com Alfredo Danzmann,
comerciante, filho de Roberto Danzmann e Josefina.
7-3 Cora Leão de Carvalho, n. 2.3.1898 no 3º
Distrito de Cachoeira do Sul. Casou-se a 8.3.1930 em Cachoeira com Vespasiano
Pinheiro Brasileiro, n. 19.7.1889 em Cachoeira, filho de Theodolino
Pinheiro Brasileiro e Marfisa Amélia.
7-4 Corália Leão de Carvalho, n. 1º.3.1903 em
Cachoeira do Sul, onde se casou em 1921 com João Lima, n. 16.04.1899,
Cachoeira, filho de José Manuel de Lima e Rita de Souza Motta.
7-5 Ana Leão de Carvalho, n. 30.07.1905,
Cachoeira do Sul, onde se casou em 1928 com Diamantino Carvalho da Fonseca,
ali n. em 10.02.1898, funcionário público, filho de Brasilino Tranzimonte da
Fonseca e Adélia Carvalho.
7-6 Luiz Leão de Carvalho, n. 1º.11.1907 em
Cachoeira do Sul.
5-2 Leopoldina Muzzi, n.
25.10.1826, bat. 21.11.1826, Porto Alegre.
5-3 Rosa César Muzzi, bat.
1º.04.1828, Porto Alegre, onde fal. 26.07.1828.
5-4 Maria Muzzi, n. 16.12.1828, bat.
29.01.1829, Porto Alegre, onde fal. 26.09.1830.
5-5 Júlio César Muzzi, n. 07.09.1829, bat. 14.10.1830, Porto Alegre.
5-6 Hércules César Muzzi (em alguns registros seu nome consta como: Herculo Cezar Muzze, Ergus
Seza Muzze e Epules Cezar Muse), n. 30.12.1832, bat. 05.02.1833 em Porto
Alegre, onde se casou a 20.04.1853, na Catedral, com sua prima Teresa
Rita de Andrade, n. Porto Alegre, filha de José Gomes de Andrade (n.
Rio de Janeiro/RJ) e de Felisberta dos Santos Soares (n. 29.12.1799, Rio
Pardo/RS), neta paterna de Cristóvão José de Andrade (n. 1760/1765 em Lisboa,
Portugal) e Teresa Maria de Jesus (n. Lisboa) e, materna, dos mencionados
ajudante José dos Santos Soares e Leonor Lemos da Silva. Hércules e Teresa
tiveram, no mínimo, sete filhos, que seguem:
6-1 Vicentina César Muzzi, n. 27.6.1853, bat. 3.3.1856 na Capela do Carmo, em Porto Alegre, a
qual já era falecida em 1910. Ali se casou a 8.10.1870 com Antônio da Silva Oliveira Filho,
ali n., filho de Antônio da Silva Oliveira e Maria Joaquina de Oliveira,
naturais de Portugal. Pais de, no mínimo, 9 filhos, todos batizados na Igreja
de N. Sra. do Rosário:
7-1 Alberto de Oliveira, n. 17.7.1871, Porto Alegre.
7-2 Maria Joaquina de Oliveira, n. 6.5.1873, Porto Alegre.
7-3 Manuel de Oliveira, n. 12.02.1875, Porto Alegre.
7-4 Herculina de Oliveira, n. 4.5.1879, Porto Alegre.
7-5 Adelina de Oliveira, n. 25.11.1881, Porto Alegre.
7-6 Francisco de Oliveira, n. 12.08.1883, Porto Alegre.
7-7 Dionísio de Oliveira, n. 06.06.1884, Porto Alegre.
7-8 Carlos de Oliveira, n. 24.08.1887, Porto Alegre.
7-9 Antônio de Oliveira, n. 30.11.1894, Porto Alegre.
7-9 Antônio de Oliveira, n. 30.11.1894, Porto Alegre.
6-2 Hércules César Muzzi, n. 12.05.1855, bat. 3.3.1856 na capela do Carmo, em Porto Alegre.
6-3 Luís César Muzzi, n. 7.4.1862,
bat. 18.08.1862, Porto Alegre.
6-4 Leonor César Muzzi, n. 11.05.1864, bat. 17.11.1864, Porto Alegre, na igreja N. Sra. do
Rosário e faleceu a 27.3.1919 em Porto Alegre. Casou a 25.01.1883 (Igreja de N. Sra. do Rosário) com Marciano Quintino da Rosa, n. RS,
filho de José Quintino da Rosa e Laurinda Manuela Torres. Pais, no mínimo, de 3
filhos:
7-1 Luís Muzzi da Rosa, n. 18.09.1885, Porto Alegre, onde se casou com Adélia Liemes (?), pais, ao menos, de: Dorival, nascido em 1918 em Porto Alegre.
7-2 Natalina Muzzi da Rosa, n. 02.09.1889, Porto Alegre, onde em 1908 casou-se com Francisco
da Silveira Petillo.
7-3 Erondina Muzzi da Rosa, bat. 21.11.1893, com dois anos, Porto Alegre.
Após, encontramos Leonor César Muzzi tendo a filha:
7-4 Madalena, n. 2.01.1895, Porto Alegre (bat. na Igreja de N. Sr.ªd a Conceição).
6-5 Augusto César Muzzi, n. Porto Alegre, onde se casou, na Catedral, a 7.11.1885, com sua prima Maria Primeira Gomes de Andradas, n. RS, filha de Antônio Gomes de Andrade (n. 04.03.1817, Porto Alegre; casou a 18.06.1860 em Amaral Ferrador/RS) e Maria Altina da Silva Lemes (n. 04.03.1817, Porto Alegre), neta paterna de José Gomes de Andrade e Felisberta dos Santos Soares, acima mencionados, neta paterna de Cláudio Lemes da Silva (n. 1795, Rio Pardo ou Encruzilhada do Sul/RS) e Laureana Cândida Borges (n. 1800, Rio Pardo); por Cláudio Lemes da Silva, bisneta dos mencionados Agostinho Leme de Bonfante ou Agostinho Leme da Silva e Francisca Pedroso de Moraes.
7-4 Madalena, n. 2.01.1895, Porto Alegre (bat. na Igreja de N. Sr.ªd a Conceição).
6-5 Augusto César Muzzi, n. Porto Alegre, onde se casou, na Catedral, a 7.11.1885, com sua prima Maria Primeira Gomes de Andradas, n. RS, filha de Antônio Gomes de Andrade (n. 04.03.1817, Porto Alegre; casou a 18.06.1860 em Amaral Ferrador/RS) e Maria Altina da Silva Lemes (n. 04.03.1817, Porto Alegre), neta paterna de José Gomes de Andrade e Felisberta dos Santos Soares, acima mencionados, neta paterna de Cláudio Lemes da Silva (n. 1795, Rio Pardo ou Encruzilhada do Sul/RS) e Laureana Cândida Borges (n. 1800, Rio Pardo); por Cláudio Lemes da Silva, bisneta dos mencionados Agostinho Leme de Bonfante ou Agostinho Leme da Silva e Francisca Pedroso de Moraes.
6-6 Arthur César Muzzi, n. 1860, Porto Alegre. Do comércio. Ali se casou com Amália
Leopoldina Magnus, n. RS, filha de Miguel José Magnus e Cecília Weber.
Pais de:
7-1 Edmundo Hermílio Muzzi, n. 03.08.1888, bat. 29.09.1888, na igreja de N. Sra. do Rosário, em
Porto Alegre.
6-7 Luísa César Muzzi, n. Porto Alegre, onde se casou com seu primo Manuel Terceira Gomes de Andrade,
filho dos mencionados Antônio Gomes de Andrade e Maria Altina da Silva Leme.
Pais de:
7-1 Miguelina de Andrade, n. 06.04.1889, bat. 25.07.1889 na igreja de N. Sra. do Rosário, em
Porto Alegre.
7-2 Leônidas de Andrade, n. 15.08.1896, bat. 14.01.1897 na igreja de N. Sra. da Conceição, em Porto Alegre.
7-2 Leônidas de Andrade, n. 15.08.1896, bat. 14.01.1897 na igreja de N. Sra. da Conceição, em Porto Alegre.
5-7 Leonor César Muzzi, n. 07.02.1834, bat. 03.06.1834 em Porto Alegre, onde se casou a
09.02.1857 com Antônio José Dias da Silva, ali n., filho de Laureano Antônio
Dias (n. Lisboa, Portugal) e de Francisca Cândida da Silva (n. Porto Alegre)
4-2 Margarida César Muzzi (f.ª de Narcisa), n. 3.12.1814,
bat. 31.12.1814, em Porto Alegre e faleceu a 26.12.1851 em Gravataí. Casou-se a
7.11.1829, na Catedral de Porto Alegre, com o Professor Público Joaquim
Pereira Pinheiro, n. 16.01.1808, bat. 24.01.1808, Gravataí/RS, onde
faleceu a 28.05.1883, filho de José Pereira Pinheiro (n. freg. da Feteira, ilha
do Faial, Açores; casou a 02.07.1803 em Gravataí) e Luísa Joaquina de Jesus (n.
2.3.1783, bat. 9/3/1783, Feteira, ilha do Faial e fal. 29.03.1864, Gravataí),
neto paterno de José Pereira Pinheiro e Teresa Maria da Conceição e, materno,
de Antônio Dutra de Lemos e Ana Maria da Conceição. Pais de:
5-1 Margarida Joaquina Pereira Pinheiro, n. 8/8/1830, bat. 2/10/1830 no Oratório das casas de residência do Dr.
Júlio César Muzzi. Casada com o Cap. José Jacintho Ferreira, n. em Santo
Antônio da Patrulha, RS e falecido em 10/01/1878 em Gravataí, RS, filho natural
de Jacinto José Ferreira, n. 3/3/1799, bat. 12/3/1799 em Florianópolis,SC e
fal. 8/7/1843 em Porto Alegre, RS e Quitéria Neves da Conceição, n. 22/2/1804 e
bat. 28/2/1804. Pais de:
6-1 Amélia Jacinta Ferreira, bat. 23/09/1854 em Gravataí. Casou-se a 28/2/1874 em Gravataí, com Horácio
Antônio Gomes, n. 29/08/1845 e bat. 26/12/1845, filho legítimo de
Severino Antônio Gomes, n. Osório e Isabel Emília da Silveira, n. Santa Catarina.
Pais de:
7-1 Abrelino, n. 6/4/1874, bat. 30/12/1876 em Gravataí.
7-2 Odila, n. 7/6/1884, bat. 2/1/1886 em Gravataí.
6-2 Bernardina, n. 17/7/1856, bat. 13/10/1856 em Gravataí.
6-3 Galdino Jacinto Ferreira, n. 18/04/1858, bat.
20/12/1858 em Gravataí. Casou-se a 31/3/1881, em Gravataí, com Alexandrina
Lopes da Silveira. Pais de:
7-1 Ulmerindo, n. 16/10/1891 em
Gravataí.
7-2 Maria dos Anjos, n.
21/9/1886.
6-4 Jacinto José Ferreira Neto, n 7/10/1862, bat.
10/12/1864. Casou-se a 21/04/1883, em Gravataí, com a Prof. Maria
Eduarda de Moraes Sarmento, n. Gravataí, filha
legítima do Ten-Cel. André Manuel Machado de Moraes Sarmento, n. 30/11/1796,
bat. 13/12/1796 em Gravataí e falecido em 11/1/1880 em Gravataí e de Maria de
Deus Martins, n. cerca de 1830 e falecida em 2/1/1882, em Gravataí. Pais de:
7-1 Edmundo Ferreira Neto, n. 15/8/1884, bat.
01º/2/1893 em Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre. Casou-se com Amália
Bitencourt Ferreira, n. cerca de 1885 no Rio Grande do Sul.
7-2 Arnaldo Sarmento Ferreira, n. 3/11/1885 em
Gravataí. Casou-se com Alice Brito, n. 8/9/1885 em Santo Antônio da Patrulha.
7-3 Maria, n. 30/12/1886, bat. 23/1/1892 em Gravataí.
7-4 Almerinda Sarmento Ferreira, n. 13/7/1888, bat.
6/11/1890 em Gravataí. Casou-se com Miguel Fraga de Moraes Sarmento, n.
cerca de 1888 em Gravataí.
7-5 Maria Adelaide Ferreira, n. 19/12/1889, bat.
8/11/1890 em Gravataí.
7-6 José Jacinto Ferreira, 15/4/1891, bat.
10/12/1892 em Gravataí.
6-5 Quitéria Jacinta Ferreira, n. 20/3/1865, bat.
5/8/1865, em Gravataí. Casou-se a 6/10/1883, em Gravataí, com André
Machado de Moraes Sarmento, n. 3/8/1858, bat. 18/9/1858 em Gravataí,
filho legítimo de José Antônio Machado, n. 30/6/1826, bat. 2/10/1826 em
Gravataí, com Ana Inácia de Jesus. Pais de:
7-1 Olídio, n. 16/7/1885, bat. 6/1/1887 em Gravataí.
7-2 Enedina, n. 22/5/1887, bat. 24/12/1888 em Gravataí,
7-3 Mário, n. 2/8/1889, bat. 4/4/1891 em Gravataí.
7-4 Diva n. 16/10/1891 em Gravataí.
6-6 Francisco José Ferreira, n. 20/9/1867, bat.
13/3/1868 em Gravataí.
6-7 Idalina Jacinta Ferreira, n. 25/4/1870, bat.
2/8/1870 em Gravataí. Casou-se em 16/10/1901, em Gravataí, com Alexio
Trindade.
5-2 Maria, nascida, batizada e falecida em 23/9/1831 em Porto
Alegre, RS.
5-3 Maria, n. 28/12/1833, bat. 12/4/1833 em Gravataí, RS e
falecida em 11/8/1839 em Porto Alegre, RS.
5-4 Joaquim Pereira Pinheiro, n. cerca de 1835
(tinha 17 anos na época da propositura do inventário de sua mãe, em 1852)
casado com Maria Joaquina Pinheiro. Pais de:
6-1 José, n. 20/11/1868, bat. 4/12/1870, em Rio Pardo.
6-2 Joana, n. 5/7/1870, bat. 27/1/1872, em Rio Pardo.
6-3 Francisco, n. 14/11/1871, bat. 27/1/1872 em Rio Pardo.
6-4 Ubaldino, n. 30/8/1877, bat. 30/3/1878 em Rio Pardo.
5-5 João José Pereira Pinheiro, n. cerca de 1837
(tinha 15 anos a época da propositura do inventário de sua mãe, em 1852).
Casou-se a 12/2/1876, em Nossa Senhora do Rosário, Rio Pardo, RS com Francisca
Anacleta da Conceição.
5-6 Maria Luísa Pinheiro, n. 21/4/1840, bat. 07/08/1840
em Madre de Deus, Porto Alegre, RS. Casou-se a 14/01/1865, em Gravataí, com João
Teixeira de Souza, n. Gravataí. Pais de:
6-1 Bernardina, n. 27/6/1860, bat. 7/12/1860 em Gravataí.
6-2 Margarida Maria Teixeira, n. 19/7/1866, bat.
26/8/1866 em Gravataí. Casou-se a 26/9/1894, em Gravataí, com Manuel
Lourença da Silva.
6-3 Amélia de Souza, n. 6/7/1868, bat. 3/9/1868 em
Gravataí. Casou-se a 13/10/1833, em Gravataí, com Honório Antônio Alves.
6-4 Francisca, n. 1º/8/1872, bat. 25/12/1872 em Gravataí.
6-5 Flora Maria Teixeira, n. 13/6/1874, bat.
12/12/1874, em Gravataí. Casou-se a 25/1/1890, em Gravataí, com João Manuel Nunes.
6-6 Ernesto Teixeira de Souza, n. 15/7/1877, bat.
4/11/1877, em Gravataí. Casou-se ou vivia maritalmente com Alexandra Pereira de Medeiros.
5-7 José Joaquim Pinheiro, n. 28/03/1842, bat.
15/05/1842 em Gravataí, RS. Casou-se a 22/12/1866, em Gravataí, com Florinda
Luísa da Silveira.
5-8 Francisca Joaquina Pinheiro, n. 21/07/1843, bat.
30/09/1843 em Gravataí. Casou-se a 10/02/1866, em Gravataí, com Jacinto
José Ferreira, n. 16/05/1841, bat. 01º/12/1842 na Igreja Nossa Senhora
do Rosário, Porto Alegre, cujo assento encontra-se nos livros de Madre de Deus,
filho legítimo de Jacinto José Ferreira, n. 03/03/1799, bat. 12/03/1799 em
Florianópolis,SC e falecido em 08/07/1843 em Porto Alegre, com Rita Emília da
Silva, n. 29/11/1800, bat. 07/12/1800 em Viamão e falecida em 04/09/1887 em
Gravataí. Pais de:
6-1 João José Ferreira, n. 11/1/1868, bat.
18/4/1868, em Gravataí. Casou-se com Juventina Soares, n. 14/3/1888, em
Gravataí. Pais de:
7-1 José, n. 9/8/1907 em Gravataí.
7-2 Gracelina, n. 16/7/1909 em Gravataí.
6-2 Ten. Marcos José Ferreira, n. 15/5/1869, bat. 1º/11/1869, em Gravataí e falecido em 20/12/1919,
em São Pelegrino, Caxias do Sul. Casou-se com Margarida da Conceição, n. Rio
Grande do Sul. Pais de:
7-1 Braulina Ferreira, n. 2/5/1894 em
Gravataí. Casou-se com Odorico Francisco de Souza, n. 2/2/1863, bat. 24/6/1863
em Gravataí, filho legítimo de João Francisco de Souza, n. cerca de 1814 em
Florianópolis e falecido, aos 65 anos, em 8/9/1879, em Gravataí, com Maria
Francisca Vieira da Silveira, n. Florianópolis.
7-2 Maria, n. 6/12/1895, bat. 26/12/1895 em Gravataí.
7-3 João Jacinto Ferreira, n. cerca de 1899 e
falecido em 1972 em Nova Santa Rita. Casou-se com Alvarina Sarmento Prates.
Marcos José Ferreira casou-se, em segundas núpcias, a
30/05/1901, em Santana do Rio dos Sinos (na localidade atual de Nova Santa
Rita), com a Prof. Maria das Dores de Moura Ckless, n. 3/8/1872, bat. 21/10/1872
em Santo Antônio da Patrulha e falecida em 9/2/1961 em Porto Alegre, filha
legítima de Pedro José Ckless, n. 30/9/1844, bat. 2/2/1845 em Santo Antônio da
Patrulha e Maria Luísa Buena de Moura, n. 15/1/1842, bat. 13/5/1842 em Porto
Alegre. Pais de:
7-1 Esther Ckless Ferreira, n. 16/06/1902 em
Santana do Rio dos Sinos e falecida em 20/9/1981 em Porto Alegre. Casou-se em
1921, em Caxias do Sul, com Manoel Del Pico Otero, n. 5/12/1874 em Betanzos, La
Coruña, Espanha e falecido em 5/9/1957.
7-2 Ten. Pedro Ckless Ferreira, n. 18/6/1903 em
Santana do Rio dos Sinos e falecido em 25/12/1956, em Porto Alegre. Casou-se a
26/3/1927, em Porto Alegre, com Clara Meireles, n. cerca de 1909.
7-3 Waldemar Ckless Ferreira, n. 15/7/1904 em
Santana do Rio dos Sinos e falecido em 3/2/1987. Casou-se a 23/5/1942, na
catedral anglicana em Porto Alegre, com Sophia de Souza Bohrer, n. 18/2/1912 em
Porto Alegre e falecida em 8/7/1975 em Porto Alegre, filha legítima de Alfredo
Júlio Bohrer, n. 24/8/1885, bat. na Comunidade Evangélica de Porto Alegre em
18/4/1886 e falecido em 9/6/1937 em Porto Alegre, com Alzira Cândida de Souza,
n. 28/6/1888 em Santana do Rio dos Sinos e falecida em 30/8/1972 em Porto
Alegre. Waldemar e Sophia são avós paternos de Érico Mota Ferreira, autor desta
genealogia.
7-4 Maria Luísa Ckless Ferreira, n. 25/8/1905, em
Santana do Rio dos Sinos. Desaparecida desde meados da década de 1940.
7-5 Rita Ckless Ferreira, n. 28/2/1907, em
Santana do Rio dos Sinos e falecida em 3/8/2002 em Porto Alegre. Casou-se com
Décio Ribeiro Álvares, n. 21/1/?? Em Porto Alegre e falecido em 5/12/1941 em
Porto Alegre.
7-6 Dr. Álvaro José Ferreira, n. 31/10/1909, em
Caxias do Sul e falecido em 7/8/1978 em Porto Alegre. Casou-se com Alice Lelita
Fischborn, n. 29/5/1919 em Santa Cruz do Sul e falecida em 21/4/1958 em Porto
Alegre.
Dr. Álvaro José Ferreira casou-se, em segundas
núpcias, com Ruth Theophila Wagner, n. 10/2/1926 em Uruguiana e residente,
atualmente, no Rio Grande do Sul.
7-7 Marcos, n. cerca de 1910 e falecido em Caxias do Sul, ainda
criança
7-8 Maria Francisca Ckless Ferreira, n. 10/1/1912
em Linha Boêmia, Caxias do Sul e falecida em 8/3/1997. Casou-se com Sady Meyer
Normann, n. 21/5/1906, em Curitiba e falecido em 22/6/1995, em Porto Alegre.
7-9 Celina Ckless Ferreira, n. 20/8/1914 em
Caxias do Sul e falecida em 12/04/2004, em Porto Alegre. Casou-se com Almiro
Jacobus, n. 3/7/1917 em Três Coroas e falecido em 17/12/1978, em Porto Alegre.
7-10 Olympia Ckless Ferreira, n. 15/12/1915, em
Caxias do Sul e falecida em 14/7/1988, em Porto Alegre. Casou-se com Adozino
Madeira dos Santos, n. 6/12/1919, em São Gabriel e falecido em 26/4/1989, em
Porto Alegre.
7-11 Benhur Ckless Ferreira, n. 17/6/1917, em
Caxias do Sul e falecido em 01º/2/1973, em Porto Alegre. Casou-se com Delminda
D´Oliveira Roque da Costa, n. 3/6/1918 e falecida em 31/6/1997, em Porto
Alegre.
Tiveram, ainda, falecidos na infância, Eugênio Ckless Ferreira e Ruth
Ckless Ferreira.
6-3 Joaquim Ferreira, n. 8/1/1871, bat. 29/8/1871 em
Gravataí. Casou-se com Carolina.
6-4 Rita Emília Ferreira, n. 2/9/1872, bat.
2/9/1873 em Gravataí. Casou-se a 12/10/1889, em Gravataí, com o Rev. Antônio
Machado Fraga, n. 11/3/1867, bat. 9/5/1867 em Gravataí e falecido em
23/9/1834, filho legítimo do Cel. Zeferino José de Fraga, n. 1º/8/1824, bat.
10/8/1824, em Viamão e falecido em Santana do Rio dos Sinos em 31/12/1902, com
Maria Cândida de Moraes Sarmento, n. 19/2/1833, bat. 23/7/1833 em Gravataí e
falecida em 25/3/1884. Pais de:
7-1 Francisca, n. 14/7/1890 em Santana do Rio dos Sinos, bat.
2/10/1890 em Gravataí.
7-2 Selina, n. 24/1/1895 em Santana do Rio dos Sinos.
7-3 Gracilinda, n; 4/6/1898 em Santana do Rio dos Sinos.
7-4 Waldemar, n. 20/8/1899 em Santana do Rio dos Sinos
7-5 Otávio Machado de Fraga, casado com Rita
Fraga de Souza (ou Rita Cândida de Souza), filha de Odorico Francisco
de Souza, n. 2/2/1863, bat. 24/6/1863 em Gravataí e Rufina Cândida de Fraga, n.
22/2/1862, bat. 23/5/1863 em Gravataí.
6-5 Bernardino José Ferreira, n. 21/6/1874, bat.
3/4/1875, em Gravataí. Casou-se a 14/7/1900 com Maria Luísa Soares da Fonseca
Sobrinha, n. 27/4/1885, Gravataí. Pais de:
7-1 Maria Enedina Ferreira, n. 3/1/1904 3m
Gravataí
7-2 Jeny, n. 25/08/1905 em Gravataí.
7-3 Maria, n. 9/11/1906 em Gravataí.
7-4 Olívio, n. 30/8/1908 em Gravataí.
7-5 Acássio, n. 2/3/1910 em Gravataí
6-6 José Jacinto Ferreira, n. 17/12/1875, bat.
12/3/1876. Foi escrivão judicial em Gravataí. Casou-se com Alzira Aguiar Kruel, n.
cerca de 1886. Pais de:
7-1 João Kruel Ferreira.
7-2 Mílton “Salomão” Kruel Ferreira, falecido em
18/3/1983 em Gravataí, casado com Filotéa Coelho de Souza, n. 13/10/1929 em
Porto Alegre e falecida em 22/9/2012 em Porto Alegre.
7-3 Paulo Kruel Ferreira, casado com Nair
Erwin.
7-4 Zilah Kruel Ferreira, oficial do registo
civil de Gravataí, casou-se com Acácio de Jesus.
7-5 Zina Kruel Ferreira, casou-se com José
Haag.
7-6 Zoé Kruel Ferreira, casou-se com Oswald
E. Denhardt.
6-7 Margarida Ferreira, n. cerca de 1877 em
Gravataí.
6-8 Bernardina Ferreira, n. cerca de 1879.
Casou-se com Francklim Borges da Costa, n. cerca de 1876.
6-9 Anna Ferreira, n. 13/9/1880, bat. 25/2/1881,
em Gravataí. Casou-se a 21/12/1898 em São Sebastião do Caí com Antônio
de Sarmento Fraga, n. 17/4/1876, bat. 6/2/1877 na Capela do Passo
Grande, Gravataí, filho legítimo de André Machado de Fraga, n. 6/9/1856, bat.
4/11/1856 com Zeferina Prates de Moraes Sarmento, n. 8/2/1855, bat. 27/7/1855,
em Gravataí. Pais de:
7-1 Waldovino, n. 11/10/1899, Santana do Rio dos Sinos.
6-10 Júlio Ferreira, n. 2/12/1882, bat. 7/12/1887 em
Gravataí.
6-11 Lucas José Ferreira, n. 24/7/1885, bat.
6/3/1886 em Gravataí.
5-9 Antônio Joaquim Pereira Pinheiro, n.
26/05/1845, bat. 20/07/1845 em Gravataí. Casou-se a 22/02/1868, em Gravataí,
com Ana
Inácia da Silveira.
5-10 Manuel Joaquim Pinheiro, n. cerca de 1849
(Tinha 3 anos na época da propositura do inventário da mãe, em 1852), em
Gravataí.Casou-se a 30/01/1869, em Gravataí, com Maria Elísia de Barcellos,
n. de Santa Catarina. Pais de:
6-1 Margarida, n. 11/12/1869, bat. 24/12/1869, em Gravataí.
6-2 Júlia, n. 29/04/1871, bat. 22/6/1871, em Gravataí.
6-3 Bernardina, n. 2/6/1873, bat. 6/9/1873, em Gravataí.
6-4 Felisberto, n. 24/7/1874, bat. 29/12/1874, em Gravataí.
6-5 Ernestina, n. 19/6/1876, bat. 19/9/1876, em Gravataí.
6-6 Jacinto, n. 3/7/1877, bat. 9/2/1878, na casa de Margarida
Joaquina Pinheiro Ferreira, Gravataí.
4-3 Júlia César Muzzi (f.ª de Narcisa), n.
1815, Porto Alegre, onde se casou a 16.02.1833 com seu primo Vicente
Ferrer dos Santos Soares, ali n. 1810 e fal. a 29.05.1858, filho do
ajudante José dos Santos Soares e Leonor Lemos da Silva, acima mencionados. Pais
de:
5-1 América Carolina dos Santos, n. 1º.1.1835, bat.
22.03.1835 na capela de N. Sr. dos Passos (Santa Casa), em Porto Alegre.
Casou-se a 25.01.1853 em Gravataí, com Miguel de Oliveira Silva.
5-2 Ubaldina Vicentina Soares, n. Porto Alegre.
Casou-se em Gravataí/RS a 31.12.1857 com Miguel Soares Moreira.
5-3 Vicentina dos Santos Soares, bat. 25.08.1848,
Rio Pardo.
5-4 Júlio César dos Santos, n. 15.08.1853,
Porto Alegre.
4-4 João César Muzzi (f.º de Narcisa), n.
1821, Porto Alegre, onde faleceu a 11.06.1827, com 5 anos e 9 meses.
4-5 João César Muzzi (f.º de mãe
incógnita), n. 11.05.1832, bat. 05.08.1832 em Porto Alegre, na Catedral.
3-2 Maria Luiza Muzzi (f.ª de D. Caetana), nascida no Rio de Janeiro, onde casou a 15/3/1804 (Igreja da Sé do Sacramento, lv. 2, p. 60) com José Caetano da Rocha, n. Recife (freg. do Sacramento)/PE. Maria e José foram pais, no mínimo de Justiniano José da Rocha, nascido em 1811 no Rio de Janeiro, bat. 10/01/1812 na igreja da Sé do Sacramento. Justiniano foi jornalista e casou-se no Rio de Janeiro com Maria José Alves, ali nascida e filha de pais incógnitos. Todos antepassados da pesquisadora Maria Auxiliadora Mendes Silva e Souza, que passou estas informações, citando como fonte a biografia do jornalista Justiniano José Rocha, escrita por Elmano Cardim.
3-3 Dr. Hércules Octaviano Muzzi (f.º de D.
Caetana), n. 10.03.1782, no Rio de Janeiro, onde faleceu a 27.09.1841. Foi
médico na Capital do Império e, segundo
Nireu Cavalcanti (op.cit.), “exerceu
a importante função de cirurgião da família imperial e de inspetor da Junta
Vacínica da Corte. É autor do Compêndio sobre a vacina, publicado em
1834, além de publicar, pela primeira vez no Brasil, um trabalho de autópsia que
fez em 21 de setembro de 1835, do regente Bráulio Muniz (Paulo Roberto da
Silveira – texto publicado, em 31/05/2009, Recanto das Letras).” Pertenceu à Maçonaria carioca, com
o nome simbólico de Baudelocque, na loja Esperança de Niterói.[iv]
Casou-se com D. Ana Ephigenia da Fonseca.
2-2
João Francisco Muzzi Filho, nascido por volta de 1740/1750 no Rio
de Janeiro, onde faleceu em 1802. Segundo Nireu Cavalcanti (op. cit.), João Francisco foi cenógrafo na Casa da Ópera e no Teatro de Manuel
Luís, e dedicou-se à pintura, estudou no Rio de Janeiro com o pintor José de
Oliveira Rosa e se destacou profissionalmente. Foi membro, como o irmão
Gonçalo, da Academia Científica, na categoria de desenhista. De sua obra são
conhecidas as aquarelas que fez para ilustrar o trabalho botânico de Conceição
Veloso, Flora Fluminense; e dois belos quadros: o primeiro, registrando
o incêndio que ocorrera no Recolhimento de N. Sr.ª do Parto, em 25.08.1789; o
segundo, em que aparece Mestre Valentim apresentando o projeto de reconstrução
do prédio ao vice-rei D. Luís de Vasconcelos e Sousa (1779- 1790). As pinturas
de Muzzi possuem valor artístico e documental por apresentarem a arquitetura, o
vestuário e os transportes no Rio em fins do Setecentos.
Quadro à óleo de 1789, de autoria de João Francisco Muzzi, chamado de "Fatal e rápido incêndio", retratando o incêndio que reduziu a cinzas em 23.08.1789 a igreja, suas imagens e todo o antigo Recolhimento de N. S. do Parto na cidade do Rio de Janeiro, salvando-se apenas a imagem de Nossa Senhora. Obra sob a guarda do Museu do Açude, no Rio de Janeiro [imagem retirada do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Francisco_Muzzi_-_Fatal_e_r%C3%A1pido_inc%C3%AAndio....jpg] |
* OUTROS descendentes que não encontramos, ainda, a ligação:
1. João César Muzzi, talvez seja o mesmo que fundou e pertenceu à Loja Maçônica de Dom
Pedrito/RS, nos anos de 1873/1874, além de desempenhar a função de partidor em Livramento.
Casou com Manuela Gomes, falecida aos 76 anos em abril de 1914 em Porto Alegre,
pais de:
2-1 José César Muzzi (Mussi), casado a 30.11.1889 em Rio Pardo com Maria
Leopoldina de Barros, ali n., filha de Rolino Antônio de Barros e
Eufrásia Maria Português. Pais de:
3-1 Luiz Gonzaga Muzzi, n. 25.08.1892, Porto Alegre.
3-2 Jenny Muzzi, n. 20.10.1899,
Porto Alegre.
2-2 Corina Muzzi (na dúvida,
pois madrinha de Luiz Gonzaga), faleceu aos 57 anos em Porto Alegre a
19.06.1923. Casou-se com José Horácio de Araújo, pais de: Carlos Horácio de Araújo, n.
21.01.1893, Porto Alegre; Horácio, Túlio
Índio de Araújo, Nelson, Celso, Ruth e Corintha Araújo (c/c Marino Cunha)
(Jornal A Federação, de 20.06.1923).
Arquivos
e fontes consultadas:
- Arquivo da Cúria de
Cachoeira do Sul/RS: livros de batismos e casamentos de Cachoeira do Sul.
- Arquivo Histórico da Cúria
Metropolitana de Porto Alegre (AHCMPA): livros de batismos, casamentos e óbitos
de Porto Alegre; livros de batismos e casamentos de Triunfo, Rio Pardo e
Gravataí; habilitações de casamento.
- Arquivo Público do Estado
do Rio Grande do Sul (APERS): inventários de Cachoeira do Sul e Porto Alegre.
- Arquivos pessoais de Diego
de Leão Pufal, Érico Mota Ferreira e Maria Auxiliadora Mendes Silva e Souza
- ABREU, Maurício. Banco de Dados da Estrutura Fundiária do
Recôncavo de Guanabara – Sécs. XVII e XVIII. Disponível em: http://mauricioabreu.com.br/escrituras/
- BARATA, Alexandre Mansur. Maçonaria, Sociabilidade Ilustrada &
Independência do Brasil (1790-1822). São Paulo: Ed. UFJF, 2006.
- BARRETO, Abeillard. Bibliografia Sul-Riograndense. Rio de
Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1976, vol. II.
- CAVALCANTI, Nireu. Os filhos do italiano João Francisco Muzzi
in Sangue italiano & cores brasileiras. Secretaria do Estado de Educação
do Rio de Janeiro, ano III, n.º 8, 2009.
- Centro Histórico-Cultural
da Santa Casa de Porto Alegre (CHC): livro 1º de Entrada de Irmãos.
- Jornal “A Federação”,
várias edições, disponíveis na Hemeroteca Digital Brasileira (Biblioteca
Nacional), disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/uf.aspx
- Museu de história da
Medicina no Rio Grande do Sul (http://www.muhm.org.br/home.php?formulario=paginainicial&metodo=4&id=0&submenu=1).
[i]http://www.muhm.org.br/index.php?formulario=sys_bio_bibliografias_notas&submenu=4&metodo=0&id=268
[ii] Centro Histórico-Cultural da Santa
Casa de Porto Alegre. Livro 1º de Entrada de Irmãos, p. 39v, registro n.º 76.
[iii] Manuel José de Leão foi filho do
tenente-coronel Manuel José de Leão e Maria Antônia de Jesus, antepassados de
Diego de Leão Pufal, autor do presente.
[iv] BARATA, Alexandre Mansur. Maçonaria, Sociabilidade Ilustrada &
Independência do Brasil (1790-1822). São Paulo: Ed. UFJF, 2006, p. 304.