quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Poloneses no RS: a habilitação de casamento como fonte da pesquisa genealógica - São Marcos (IV)

Poloneses no RS: a habilitação de casamento como fonte da pesquisa genealógica - São Marcos (IV)
autoria de Diego de Leão Pufal

[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: PUFAL, Diego de Leão. Poloneses no RS: a habilitação de casamento como fonte da pesquisa genealógica - São Marcos (IV), in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/] 

Em fevereiro de 2009, quando da edição da sexta Revista do CEKAW (http://www.poloniapoa.org/revista.php), publiquei as habilitações de casamento autuadas no município de São Marcos, dizente aos poloneses, alemães e russos, cujos processos encontram-se sob a guarda do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS).
Esses processos trazem importantes informações à pesquisa genealógica, especialmente pela necessidade de os pretendes apresentarem algum documento original de seu nascimento ou testemunhas que pudessem suprir-lhe a falta.
Assim, reproduzo o artigo “Fontes para a genealogia: o processo de habilitação de casamento (V) – São Marcos”, objetivando fomentar a genealogia e trazer informações aos que pesquisam as origens dos seus.

Na revista do CEKAW de número três iniciou-se a transcrição das habilitações de casamento de Alfredo Chaves, hoje Veranópolis, encerrando-se na de número cinco, relativamente aos imigrantes poloneses, russos e alemães.
Nesta edição, embora existam processos do segundo distrito de Veranópolis já compilados e inéditos, optou-se por publicar os feitos da colônia de São Marcos, enquanto sétimo distrito de São Francisco de Paula, existentes no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, também núcleo de imigração polonesa.
Antes de dar início à citação dos processos, necessário tecer breve histórico do município.
Conhecida como “São Marcos dos Polacos”, localiza-se na confluência do rio São Marcos (de quem tomou o nome) com o rio das Antas. Em 1886 iniciou-se a medição oficial, após ter sido desapropriada pelo Governo Imperial Brasileiro. Em seguida a este fato, em 1890, “uma leva de 450 famílias de agricultores poloneses, oriundos da região de Varsóvia, Plock e Kalisz, então sob o domínio russo, decidiu-se a emigrar para o Brasil em busca de um pedaço de terra para trabalhar livremente” (A. V. Stawinski, p. 65). Contudo, em razão de um surto de epidemia que, em quatro meses, ceifou a vida de uma centena de crianças nos barracões dos imigrantes, e ante a ausência de terras na Colônia Caxias, já superpovoada pelos colonos italianos, a única alternativa foi inscreverem-se para a recém criada  Colônia São Marcos.
“Em abril de 1891, empreenderam, finalmente, a caminhada mato adentro, andando por montes e vales. (...) A cada família foi destinado um lote colonial de 12,5 hectares, mas sem casa de moradia, sem benfeitorias, sem lavouras e sem estradas. Exigia-se pela  concessão do lote a quantia de 500$ (quinhentos réis), pagáveis em dez anos.” (op. cit., pp. 65/66).
Muitas dessas primeiras famílias foram citadas por Stawinski (op. cit., pp. 68/69), após analisar os registros de batismos da paróquia de São Marcos, entre 1897 a 1910. São elas: Adamski, Antoniak, Antkiewicz, Baronowski, Barczak, Bedra, Binkowski, Budka, Bukowski, Cepkowski, Chmiel, Cichaczewski, Cichocki, Cielecki, Cieslak, Cybulski, Czeskowski, Dombrowski, Dereng, Dembinski, Faligurski, Falkowski,  Filipiak, Fidlerski, Gamzala, Gajewski, Glowacki, Gogolewski, Golynski, Gostynski, Graborek, Grabowski, Gral, Grzecka, Grzegorzewski, Grzejorski, Grzybowski, Gwiazdecki, Harczewski, Harka, Jaguszweski, Jakubowski, Jankowski, Juchniewski, Kaczanowski, Kaczmarek, Kalinowski, Kaminski, Kanogowski, Karczewski, Karpinski, Kerber, Kindzielski, Kitel, Klosinski, Kopczewski, Koralewski, Kotnowski, Lewandowski, Lipowski, Lipski, Lorenz, Maciejwski, Madajczyk, Malinowski, Marciniak, Miechlanski, Mikolajczyk, Milewski, Modkowski, Morawski, Mroczkowski, Namród, Nowacki, Nowakowski, Ogrodowski, Ogrowczyk, Olkowski, Ostrowski, Oltowicz, Palaczewski, Pawelkiewicz, Pawlak, Petyk, Piotrowski, Piotrzak, Pogorzelski, Rosiak, Rozentalski, Rozpendowski, Rudnicki, Rybinicki, Rutkowski, Ryficki, Ryl, Sarnowski, Sawicki, Sempkowski, Sierocinski, Skirzynski, Smolarek, Smolinski, Sobanski, Sobieraj, Sobolewski, Sokolowski, Stawinski, Stempkowski, Stodulny, Stolarski, Studzinski, Strzelecki, Szczepanski, Szymanowski, Szymanski, Sliwinski, Styburski, Tomaszewski, Tomkel, Ukaszewski, Urbanski, Warunka, Wisniewiski, Wieszcynski, Wietrzykowski, Wieczorek, Wilanowski, Wisocki, Wilicki, Wolczak, Wolski, Wozniak, Wróblewski, Zamiatowski, Zarembski, Zielinski, Zielak, Zachocki, Zechanowski, Zyszcak e outras.
Pelo considerável contingente de imigrantes poloneses, estranhou-se o fato de existirem muitos poucos processos de habilitação de casamento de São Marcos, num total de trinta e um. Supõe-se, pois, que os primeiros tenham se perdido e/ou não tenham sido remetidos ao Arquivo Público do Rio Grande do Sul, até mesmo porque os lá existentes datam das décadas de 1910 e 1920.
Outro fator que merece relevo para o “esvaziamento” da colônia São Marcos, a partir da metade da década de 1900 (circunstância que justificaria até certo ponto os diminutos casamentos encontrados), foi citado por Alberto Victor Stawinski (op. cit., p. 67): “Com seu trabalho persistente os poloneses atingiram bom nível de prosperidade, sentindo-se mais felizes em sua pátria adotiva, do que na própria Polônia sob a dominação de russos e de patrões. De ano em ano verificava-se que o número de novas famílias ia aumentando. Um pensamento preocupava os poloneses: a falta de espaço vital para os filhos casadouros. Sabiam, perfeitamente, que meia colônia de terreno acidentado e pedreguento não assegurava o futuro de seus numerosos filhos. Convenceram-se, pois, de que para eles só havia um meio de solucionar o cruciante problema procurar novas terras para si e para os filhos. Foi o que fizeram. Tão logo tiveram notícias da nova colonização do Vale do Alto Uruguai e do Rio do Peixe, apressaram-se a vender por qualquer preço o meio lote de terra acidentada e imprópria para a cultura de cereais, indo comprar uma ou duas colônias de terras mais planas e mais férteis. Resultou daí que, de 1907 em diante, uma a uma,  quase todas as famílias polonesas se abalaram para o norte do Estado ou para os Estados de Santa Catarina e Paraná.”
Seguem-se, assim, as habilitações compiladas:
- BUDKA, Bonissoaf e MICHELIN, Catarina – aut. 08-01-1918. Ele solteiro, n. 09-03-1899, Brasil, filho de João Budka e Theóphila Modtkowska, ele com 40 anos, ela com 39 anos, nats. da Polônia-Russa e aqui res. Ela n. 05-04- 1898, Brasil, filha de João Modtkowski, com 43 anos, nat. Itália (sic), e Ana Chemelo, n. Itália e fal. há cinco anos, com 38 anos. Não consta data de casamento. (cx. 04)
- CICHAZWSKI, Ladislau e GREGORESKA, Ana (na capa: Ana Cichazwska) – aut. 14-07- 1916. Ele n. Polônia-Russa, agricultor, 31 anos, aqui res., filho de Bartholomei Cichazwski e Antonieta, aqui res. Ela n. RS, 25 anos, solteira, filha de Inácio Gregoreski e Antonina, aqui res. Casaram em 31-07-1916. (cx. 04) (vide abaixo Antônio Cikachewski e Brunisswa Stempkowski; Ludovico Cikachweski e Ana Polo)
- CIKACHEWSKI, Antônio e STEMPKOWSKI, Brunisswa – aut. 01-04-1918. Ele solteiro, aqui res., agricultor, n. 03-05-1893, Brasil, filho de Bartolomeu Cikachweski e Antonina Priunska, ele com 58 anos, ela com 50 anos. Ela n. 15-08-1900, Brasil, filha de Valentim Stempkowski e Iadwiga Klochinska, ele com 58 anos, ela com 50 anos, aqui res. Casaram em 20-04-1918. (cx. 04) (vide acima Ladislau Cichazwski e Ana Gregoreska; vide abaixo Ludovico Cikachweski e Ana Polo)
- CIKACHEWSKI, Ludovico e POLO, Ana – aut. 02-04-1918. Ele assina Cichachzveski, solteiro, n. 20-06-1889, São Marcos, agricultor, filho de Bartolomeu Cikachewski e Antonina Prinska, ele com 58 anos, ela com 60 anos, aqui res. Ela n. 20-10-1899, São Marcos, filha de Felice Pólo e Páscoa Francischini, ela com 46 anos, ele com 48 anos, aqui res. Casaram em 20-04-1918. (cx. 04) (vide acima Ladislau Cichazwski e Ana Gregoreska e Antônio Cikacheweski e Brunisswa Stempkowski)
- DAL PRÁ, Santo e RACHAKA, Maria – aut. 06-11-1918. Ele solteiro, n. 24-04-1896, RS, agricultor, filho de João Dal Prá e Beatriz Valério, ele com 58 anos, ela com 59 anos, aqui res. Ela n. 22-01-1894, filha de Antônio Rachaki e Catharina Bosko, ele com 54 anos, ela com 48 anos, aqui res. Casaram em 23-11-1918. (cx. 04)
- GOBBI, Santo e VECHINSKI, Joana – aut. 06-02-1916. Ele maior de 21 anos, filho de Miguel Gobbi e Camilia Simiani, aqui res. Ela maior de 21 anos, filha de Stanislau Vechinski e Mariana, aqui res. Casaram em 23-02-1916. (cx. 04)
- GREGOREWSKI, Jerônimo e KRÜGER, Zophia – aut. 11-05-1920. Ele n. 29-09-1865, Polônia, agricultor, aqui res., filho de Francisco Gregorewski e Joana Ribinska, ele fal. há 26 anos com 64 anos, ela fal. há 36 anos com 40 anos (sic) ambos na Polônia. Ela n. 26-05-1875, Polônia, filha de Martins Krüger e Josefa, ele fal. há 30 anos com 55 anos, ela fal. há 6 anos com 80 anos, ambos neste distrito (sic). Casaram em 03-07-1920. (cx. 04)
- JAKUBOWSKI, André e CELECKI, Júlia – aut. 20-04-1916. Ele solteiro, n. Polônia- Russa, res. em São Francisco de Paula, com 37 anos, filho de Thomaz Jakubowski e Catharina Stananowska, esta aqui fal. e aquele aqui res. Ela solteira, n. Polônia-Russa, 30 anos, aqui res., filha de Leopoldo Celecki e Mariana, aqui res. Casaram em 10-05-1916. (cx. 05) (vide abaixo João Krüger e Mathilde Celeski; Alexandre Seliski e Brunissuawa Zegozeski)
- KALINOWSKI, Julian e JUKNIESKA, Valéria – aut. 24-11-1919. Ele solteiro, n. 10-01-1866, Polônia, aqui res., agricultor, filho de João Kalinowski e Francisca Perkoska, ele fal. há 4 anos com 84 anos, ela com 77 anos e res. no município de Passo Fundo. Ela n. 13-03-1870, Polônia, solteira, filha de João Juknieski e Francisca Krullicoska, fals., ele com 83 anos, há 4 anos, ela há 3 anos, com 73 anos, na Polônia. Casaram em 29-01-1919. (cx. 04)
- KLOSINSKI, Alexandre e SAWISKA, Sesuava – aut. 20-12-1916. Ele 23 anos, solteiro, agricultor, n. RS, filho de Júlio Klosinski e Arnieska Kraieska, aqui res. Ela assina Sawicka, 21 anos, n. RS, solteira, filha de José Sawiski e Magosata, aqui res. Casaram em 21-01-1917. (cx. 04) (vide abaixo Francisco Klosinski e Mariana Zukowska; João Klosinski e Anastácia Sicoska)
- KLOSINSKI, Francisco (no processo: Klochinski) e ZUKOWSKA, Mariana – aut. 01-02-1919. Ele n. 20-06-1881, Polônia, agricultor, solteiro, filho de Júlio Klosinski e Agnieska, ambos com 58 anos, res. no município de Boa Vista. Ela n. 19-05-1890, filha de Vicente Zukowski e Paulina, ele aqui fal. há 29 anos com 58 anos, ela aqui res. Casaram em 12-03-1919. (cx. 04) (vide acima Alexandre Klosinski e Sesuava Sawiska; vide abaixo João Klosinski e Anastácia Sicoska)
- KLOSINSKI, João (na capa: Kosinski) e SICOSKA, Anastácia – aut. 18-12-1916. Ele 26 anos, solteiro, agricultor, n. RS e aqui res., filho de Júlio Klosinski e Agnieska, aqui res. Ela 22 anos, solteira, n. RS, filha de Theofil Sicoski e Maria, aquele aqui fal. e esta aqui res. Casaram em 21-01-1917. (cx. 04) (vide acima Alexandre  Klosinski e Sesuava Sawiska e Francisco Klosinski e Mariana Zukowska)
- KOWALSKI, João e STEFANOWSKA, Josefa – aut. 01-07-1918. Ele solteiro, n. 17-08-1896, São Marcos, agricultor, filho de João Kowalski e Catharina Gowaska, ele aqui fal. há 7 anos e ela com 38 anos, aqui res. Ela solteira, n. 20-06-1897, São Marcos, filha de Czeslaw Stefanowski e Josefa Wagineska, ele com 60 anos, ela com 45 anos, aqui res. Casaram em 25-07-1918. (cx. 04) (vide abaixo Francisco Veronka e Antônia Kowalska)
- KRÜGER, João e CELESCKI, Mathilde – aut. 02-04-1918. Ele solteiro, n. 24-06-1894, RS, agricultor, filho de Ângelo Krüger e Josefa Miuska, ele com 49 anos, ela com 46 anos, naturais da Polônia-Russa. Ela solteira, n. 03-05-1899, RS, filha de Leopoldo Celeski e Mariana Chilnieska, ele com 57 anos, ela com 54 anos, nats. da Polônia. Casaram em 01-05-1918. (cx. 04) (vide acima André Jakubowski e Júlia Celecki; abaixo: Alexandre Seliski e Brunissuawa Zegozeski)
- MAZOTTI, David João e VIECICOWSKA, Alfreda – aut. 11/1918. Ele solteiro, n. 27-09-1893, RS, agricultor, filho de João Mazzotti e Arzia Pellizoni, ele com 48 anos e aqui res., ela com 37 anos e fal. há 10 anos no município de Caxias do Sul. Ela n. 02-09-1894, RS, solteiro, filho de João Viecickowski e Julia Seluga, ele com 55 anos, ela com 52 anos, res. no município de Passo Fundo. Casaram em 20-01-1919. (cx. 05)
- OCTOVICZ, Boleslau e MAZOTTI, Cesira – aut. 17-05-1921. Ele n. São Marcos, 24 anos, agricultor, filho de João Octovicz e Ana Ostoweska, ele fal. há 12 anos com 42 anos, ela com 54 anos, res. no município de Erechim. Ela 21 anos, n. município de Caxias do Sul, filha de João Mazotti e Ergia Felizzoni, ele aqui res., com 50 anos, ela fal. há 12 anos com 37 anos, naquele município. Casaram em 09-06-1921. (cx. 05)
- POLO, José e STODULSKA, Apolônia – aut. 26-04-1920. Ele n. 27-04-1895, RS, carreteiro, aqui res., filho de Felice Pólo e Páscoa Francischini, nats. da Itália e aqui res, ele com 49 anos, ela com 47 anos. Ela n. 09-04-1899, RS, filha de Jacob Stodulski e Mariana Piachaz, ele com 49 anos, aqui res., ela fal. há 9 anos, com 41 anos. Casaram em 22-05-1920. (cx. 05) (vide abaixo Francisco ZAKRZESKI e Zuzana STODULSKA)
- PURGACZ, Eduardo e RUDINISKI, Estanislava (Rudinicki) – aut. 08-09-1919. Ele n. 13-10-1895, RS, solteiro, filho de Antônio Purgacz e Helena, ele fal. há 13 anos com 45 anos, ela com 45 anos e aqui res. Ela n. 14-11-1896, RS, solteira, filha de Simplício Rudiniski e Paulina, ele com 50 anos, ela com 53 anos. Casaram em 13-10-1919. (cx. 05) (vide abaixo Adão Rudinicki e Francisca Zielak)
- RIFIWSKI, João e DANILEWSKA, Brunissuawa – aut. 18-07-1920. Ele solteiro, agricultor, n. 20-06-1877, Polônia, filho de Casemiro Rifiwski e Catharina Kobielwska, ele com 63 anos, res. no município de Passo Fundo, ela aqui fal. há 29 anos. Ela n. 06-03-1883, Polônia, solteira, filha de Voiceh Danilewski e Miguelina Shicowska, ele com 61 anos e ela com 60 anos, res. no município de Lagoa Vermelha. Casaram em 28-08-1920. (cx. 05)
- ROSENTALSKI, João e VERONKA, Mariana – aut. 20-04-1917. Ele n. 21-06-1895, São Marcos, filho de Pedro Rosentalski e Francisca, aqui res., ele com 53 anos e ela com 54 anos. Ela n. 19-12-1896, São Marcos, filho de Francisco Veronka e Eva Gansola, ele com 47 anos e aqui res., e ela fal. há 12 anos. Casaram em 12-05- 1917. (cx. 05) (vide abaixo Francisco Veronka e Antônia Kowalska)
- RUDINICKI, Adão (assina: Rudnicky) e ZIELAK, Francisca – aut. 10-11-1917. Ele n. 10-05-1899, São Marcos, com 18 anos, solteiro, lavrador, filho de Simplício Rudinicki e Paulina Fridrich, aqui res. Ela n. 20-09-1896, São Marcos, solteira, filha natural de José Zielak e Antonina Gostinska, ele aqui res. e nat. Polônia, ela também n. Polônia e res. em lugar incerto e não sabido. Casaram em 26-11-1917. (cx. 05) (vide acima Eduardo Purgacz e Estanislava Rudiniski)
- SAWICKI, Carlos e CASTILHOS, Maria Felicidade – aut. 15-10-1920. Ele solteiro, aqui res., agricultor, n. 02-11-1897, Brasil, filho de Felipe S. e Casemira Stawincka, ele com 55 anos, ela com 46 anos, nats. da Polônia e aqui res. Ela filha de pais ignorados, criada por Aparício Castilhos dos Reis e sua mulher Felicidade Cristina dos Reis, aqui res. Casaram em 20-11- 1920. (cx. 05)
- SELISKI, Alexandre e ZEGOZESKI, Brunissuawa – aut. 08-01-1918. Ele n. janeiro de 1896 no RS, solteiro, agricultor, aqui res., filho de Leopoldo Seliski e Maria Ciniski, nats. Polônia- Russa, ele com 56 anos, ela com 49 anos e aqui res. Ela n. 24-06-1899, RS, solteira, filha de Keromin Zegozeski e Sofia Kriger, ele com 51 anos, ela com 35 anos, aqui res. Casaram em 07-02-1918. (cx. 05) (vide acima André Jakubowski e Júlia Celecki; João Krüger e Mathilde Celeski)
- STAVINSKI, João e KLOSINSKA, Francisca – aut. 16-12-1916. Ele com 43 anos, solteiro, n. Polônia-Russa, agricultor e aqui res., filho de Andrea Stavinski e Margida, ele aqui fal. e ela aqui res. Ela com 48 anos, solteira, n. Polônia- Russa, aqui res., filha de Carlos Klosinski e Agneska, aqui fals. Casaram em 19-01-1917. (cx.05)
- STODULSKI, Antônio e ZAKRZESKA, Ana – aut. 30-04-1916. Ele com 23 anos, n. Rio de Janeiro, agricultor, aqui res., filho natural de Mariana Stodulski, aqui fal. Ela solteira, 17 anos, n. São Marcos, filha de Antônio Zakrzeski e Carolina Kornoroska, aqui res. Casaram em 17-05-1916. (cx. 05) (vide abaixo Francisco Zakrzeski e Zuzana Stodulska)
- STUDZINSKI, Antônio e STODULSKA, Anastazia – aut. 10-03-1916. Apenas consta a data de casamento: 11-03-1916, nada mais. (cx. 05)
- STUDZINSKI, José e KAMINSKA, Maria – aut. 20-06-1916. Ele com 32 anos, solteiro, lavrador, n. Polônia-Russa, aqui res, filho de (não consta) Studzinski e Mariana Kunoska, aqui res. Ela 28 anos, solteira, n. Polônia-Russa, aqui res., filha de Max Kaminski e Ágata Zdamuewck (?), res. no município de Guaporé. Casaram em 08-07-1916. (cx. 05)
- TREVIZAN, José e LEVANDOWSKA, Iagniczka – aut. 05-09-1920. Ele solteiro, n. 10- 09-1897, São Marcos, agricultor, filho de Antônio Trevizan e Luiza Mazon, ele aqui res. com 64 anos e ela fal. há 19 anos com 38 anos (sic) em São Marcos, n.p. Vicente Trevizan e Maria, n.m. Ângelo Mazon. Ela solteira, n. 27-02-1898, São Marcos, filha de Miguel Levandowski e Mariana Gurni, ele aqui res. com 57 anos e ela fal. há 20 anos, com 32 anos (sic). Casaram em 02-10-1920. (cx. 05)
- VANCHINSKI, Inácio e PATYKY, Magozata –aut. 20-04-1916. Ele n. São Marcos, com 19 anos, agricultor, aqui res., filho de José Vanchinski e Josefa Busezinska, res. em São Francisco de Paula. Ela 19 anos, n. Brasil, filha de Martins Patyky e Josefa, aqui res. Casaram em 10-05-1916. (cx. 05)
- VERONKA, Francisco e KOWALSKA, Antônia - aut. 20-04-1917. Ele n. 27-09-1870, Polônia-Russa, aqui res., agricultor, filho de Vicente Veronka e Mariana, fals. na Polônia. Ela n. 12-06-1889, Polônia-Russa, solteira, filha de João Kowalski, fal. em 1902, e Mariana, fal. há 20 anos.Casaram em 12-05-1917. (cx. 05) (vide acima João Kowalski e Josefa Stefanowska; João Rosentalski e Mariana Veronka)
- ZAKRZESKI, Francisco e STODULSKA, Zuzana – aut. 30-04-1916. Ele solteiro, agricultor, n. São Marcos, filho de Antônio Zakrzeski e Carolina Komoroska, aqui res. Ela n. Rio de Janeiro, solteira, filha de Jacob Stodulski e Mariana Pietrzaka, esta aqui fal. e aquele aqui res. Casaram em 17-05-1916. (cx. 05) (vide acima Antônio Stodulski e Ana Zakrzeska; José Pólo e Apolônia Stodulska)
Bibliografia:

- Stawinski, A. V. Primórdios da Imigração Polonesa no Rio Grande do Sul. Caxias do Sul: EST, 1976.