quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Poesias de Mário da Silva Brasil

Poesias de Mário da Silva Brasil



                               Desde julho de 2008 venho veiculando neste blog algumas poesias do meu bisavô Mário da Silva Brasil, as quais foram escritas em sua grande maioria na década de 1910, na cidade de Porto Alegre. Muitas delas foram publicadas nos jornais da época, já outras ficaram registradas em seu caderno.
              Para que as obras de Mário da Silva Brasil não fiquem no esquecimento, disponibilizo mais uma de suas poesias, preservando-se a escrita da época:

Ao Amigo
(Ao amigo Quincas)


Amigo! é a palavra doce e pura
Que dá conforto ao triste desgraçado!
Amigo! oh, meiga e santa creatura
Que anima ao infeliz desamparado!


Amigo! vai até a sepultura
Si perde quem lhe foi affeiçoado!
Amigo! participa da amargura
Daquelle que é por elle tanto amado!


Amigo! é uma barca salvadora
Nas cruéis tempestades desta vida!
Amigo! é a nossa arma defensora


Na batalha julgada então perdida!
E enfim é amigo, o laço de união
Que nos enche de affecto o coração!


Santa Maria, 5-7-1907

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Famílias Portuguesas nas Missões (Machado)

FAMÍLIAS PORTUGUESAS NAS MISSÕES
Família MACHADO

[atualizado em 1º/04/2012]
***
Autoria: Zélce Mousquer
[com acréscimos de Diego de Leão Pufal]

***

RICARDO JOSÉ MACHADO, falecido a 19.10.1852 (?) e Margarida Constância da Silva Moraes, falecida em Santo Ângelo/RS (inventário autuado em 1873 - APRS) aos 60 anos, em 20.05.1872, moradores em São Luiz Gonzaga. Margarida foi filha de Pedro Antônio de Moraes (nascido em Rio Pardo/RS e fal. a 07.04.1848 em Cachoeira do Sul/RS) e de sua 2ª esposa Constância Máxima ou Maria da Silva (casados em Rio Pardo/RS a 05.11.1807, tendo ela nascido em Viamão ou Gravataí/RS e fal. 22.8.1842, Cachoeira do Sul/RS), neta paterna de Antônio de Morais (batizado a 11.06.1736 na freguesia de N. Sra. da Assunção, ilha de Santa Maria, Açores e falecido a 24.10.1798 em Porto Alegre/RS; casado a 20.01.1766 em Rio Pardo/RS; filho de Manuel de Morais e Margarida de Souza) e de Maria da Trindade (bat. 05.07.1752, Rio Grande/RS; filha de Caetano de Souza Nunes e Paula Maria Cardoso), neta materna de Antônio Moreira da Silva e Isabel de Souza.

#OBS: A descendência de Ricardo José Machado e Margarida Constância da Silva Moraes passaram a integrar a família de Antônio de Moraes e Maria da Trindade, das Famílias Portuguesas nas Missões, publicado em 1º/4/2012.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesias de Mário da Silva Brasil

Poesias de Mário da Silva Brasil 



                               Desde julho de 2008 venho veiculando neste blog algumas poesias do meu bisavô Mário da Silva Brasil, as quais foram escritas em sua grande maioria na década de 1910, na cidade de Porto Alegre. Muitas delas foram publicadas nos jornais da época, já outras ficaram registradas em seu caderno.
                                Para que as obras de Mário da Silva Brasil não fiquem no esquecimento, disponibilizo mais uma de suas poesias, preservando-se a escrita da época:



Num Túmulo


Eis aqui, mãe teu filho tão amado
Que chóra em tua santa sepultura,
Soluçando mil prantos de amargura:
As lembranças que tenho do passado


Conserto o coração despedaçado
Por ver a tua triste desventura,
Oh doce, meiga e santa creatura
Que já inerte repousas ao meu lado.


Mas dizem que as lágrimas do pranto
Resvaladas na face decorada
De teu filho que agora soffre tanto?


São gotas crystallinas que derramo
P'ra orvalhar-te essa campa abençoada
E provar-te, minha mãe, quanto te amo.


Santa Maria, 8-8-1909; publicado no Jornal Popular.